WASHINGTON DC, 14 de janeiro — Citando oficiais do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca relacionados com a matéria, a mídia americana está dizendo que o presidente americano Joe Biden (82) deve anunciar ainda hoje a remoção de Cuba da lista de países que patrocinam o terrorismo, revertendo a decisão do presidente-eleito Donald Trump, que, nos últimos dias de seu primeiro mandato em 2021, acusou o regime cubano de financiar atividades subversivas e insurgentes em diversos países, apoiar o ditador Nicolás Maduro, respaldar grupos armados e organizações terroristas e oferecer refúgio a terroristas procurados pelos Estados Unidos.
Cuba já havia sido incluída nessa lista até ser removida pela administração de Barack Obama durante um período de "aquecimento nas relações".
Se a mudança for realmente anunciada, espera-se que seja rapidamente revertida pela nova administração do presidente Trump, que terá Marco Rubio, cuja família fugiu de Cuba, como Secretário de Estado, o cargo mais alto da diplomacia americana.
Outra figura relevante do Partido (governista) Republicano que reagiu ao anúncio foi o senador pelo Texas Ted Cruz (Rafael Edward Cruz), filho de pai cubano, que afirmou que "oficiais de Obama-Biden continuam seu legado de encerrar administrações com um apaziguamento flagrante ao regime cubano".
Analistas com foco em eleições de diversos espectros políticos afirmam há anos que a tentativa de aproximação do Partido Democrata com o regime cubano, o apaziguamento mencionado pelo senador Ted Cruz, é responsável pela perda maciça de apoio do eleitorado cubano-americano, composto por aqueles que fugiram da perseguição brutal do regime.
De acordo com as pesquisas finais da última eleição americana, apesar de 55% dos cubano-americanos serem eleitores do Partido Republicano, quase 70% afirmaram que votariam em Donald Trump.
(Matéria em atualização)
O Apolo Brasil