Os deputados Noraldino Júnior (PSC) e Bim da Ambulância (Avante) estão à frente do projeto, que pretende abrir mão de parte das emendas parlamentares a que têm direito, para manter economicamente o aeroporto. Segundo Noraldino, um dos argumentos para o fechamento é a dificuldade financeira para manter o local, que custa cerca de R$250 mil por mês. "Na verdade, são dois requerimentos, um para o Governo do Estado e outro para a Prefeitura de BH, ambos com teor semelhante. Ao Estado, vamos pedir torne sem efeito o documento de 14 de março, que afirmava não ter interesse de operar o Carlos Prates", explica. "Queremos que ele assuma o local e, em contrapartida, mantemos o aeroporto por um ano, e assim haveria tempo para preparar uma Parceria Público-Privada que assumisse a responsabilidade. Se o estado não entender dessa forma, pedimos que a PBH assuma a operação e os deputados vão mandar a emenda para manter a operação nos mesmos prazos e intenções".
Até o momento, assinam o requerimento os deputados João Vitor Xavier (Cidadania), Doorgal Andrada (Patri), Alencar da Silveira (PDT), Vitório Júnior (PP), Roberto Andrade (Patri), além da deputada federal Gracy Elias, Lafaiette Andrada e o senador Carlos Vianna. Antes de entregar o requerimento, os deputados vão buscar outras assinaturas. Ao todo, manter o Carlos Prates por um ano vai custar R$ 3 milhões.
Fonte: Estadão