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Justiça da Coreia do Sul emite mandado de prisão contra presidente que sofreu impeachment

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Yoon Suk Yeol está afastado do cargo e é acusado de insurreição por ter decretado uma lei marcial para restringir direitos civis. País está sendo comandado por governo interino. Coreia do Sul aprova segundo impeachment em 13 dias

Um tribunal da Coreia do Sul emitiu um mandado de prisão para Yoon Suk Yeol, presidente que sofreu impeachment após decretar uma lei marcial no dia 3 de dezembro. As informações foram divulgadas na noite desta segunda-feira (30).

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Em tese Yoon ainda é presidente da Coreia do Sul, já que o impeachment necessita de uma confirmação do Poder Judiciário. No entanto, ele está afastado do cargo.

Até a última atualização desta reportagem Yoon não havia sido preso.

Mais cedo, investigadores sul-coreanos anunciaram que tinham pedido a prisão de Yoon por causa da imposição da lei marcial. O presidente afastado é alvo de uma investigação criminal sobre possíveis acusações de insurreição.

O decreto da lei, no início de dezembro, restringiu temporariamente o direito de civis. A medida também visava fechar a Assembleia Nacional, mas acabou fracassando e rejeitada pelos próprios deputados.

Ao anunciar a lei marcial, o presidente Yoon fez críticas à oposição. "Declaro lei marcial para proteger a livre República da Coreia da ameaça das forças comunistas norte-coreanas", disse.

O decreto veio em um contexto de baixa aprovação do presidente e de trocas de farpas com a Assembleia Nacional, que é controlada por deputados da oposição.

Desde então, Yoon foi alvo de uma operação policial e de uma votação na Assembleia Nacional que o afastou do cargo. Atualmente, a Coreia do Sul está sendo governada por um presidente interino.

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Presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, em foto de arquivo

Reuters/Kim Hong-Ji/Pool/File Photo

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