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Suspeita é de que alvos eram suspeitos de ameaçar testemunhas e destruir provas essenciais para a continuidade das investigações. Operação policial aconteceu nesta terça-feira (3)Gaeco/MPPB/DivulgaçãoDois mandados de prisão foram cumpridos na manhã desta terça-feira (3) pelo Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público da Paraíba. Os alvos eram um advogado e um defensor público investigados na Operação Integridade, desencadeada inicialmente em 11 de novembro deste ano.A operação apura desvios de finalidade na atuação da Defensoria Pública da Paraíba, através da captação indevida de clientes, em violação ao princípio constitucional da Defensoria, cuja função é oferecer assistência jurídica gratuita exclusivamente aos cidadãos em situação de vulnerabilidade.Na ação foram presos o defensor público Marcos Melo e o assessor Vinícius Queiroz de Sousa. Segundo nota divulgada pelo Ministério Público da Paraíba, os investigados são suspeitos de ameaçar testemunhas e destruir provas essenciais para a continuidade das investigações. Foi por esse motivo que foi solicitada a prisão de ambos.Por meio de nota, a Defensoria Pública do Estado da Paraíba informou que está colaborando integralmente com as investigações, por meio de sua corregedoria-geral, para garantir a apuração rigorosa dos fatos. A instituição disse repudiar qualquer desvio de finalidade por parte de seus membros ou servidores e se colocou "plenamente comprometida com a apuração e elucidação dos fatos".As investigações, segundo o Gaeco, apuram um esquema envolvendo a judicialização fraudulenta em massa, incluindo o uso indevido da estrutura da Defensoria Pública do Estado da Paraíba.Haveria indícios de judicialização de demandas com autores mortos, ações movidas sem o conhecimento dos autores, montagem de documentos para viabilizar demandas, além de recebimento de valores liberados por alvarás judiciais com o objetivo de enriquecimento ilícito.Vídeos mais assistidos da Paraíba