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Governo acredita que a iniciativa poderia abrir caminho para um "cessar-fogo total". O presidente egípcio Abdel Fattah al-Sisi durante conferência no CairoHandout/Egyptian Presidency/AFPO presidente egípcio Abdel Fattah al-Sissi anunciou neste domingo (27) uma proposta de trégua de dois dias na guerra entre Israel e Hamas, que incluiria a libertação de quatro reféns e poderia abrir caminho para um "cessar-fogo total".O governo de Abdel tem feito esforços para acabar com a guerra em Gaza e a proposta de trégua temporária surgiu durante uma coletiva de imprensa no Cairo.Isso antes do início das negociações que acontecem em 10 dias para garantir "um cessar-fogo completo e a entrada de ajuda" na Faixa de Gaza, acrescentou.Sissi disse que "nossos irmãos na Faixa [de Gaza] enfrentam uma violência muito severa" que os colocou "à beira da fome"."É muito importante que a ajuda chegue o mais rápido possível" para aliviar as necessidades humanitárias em Gaza, acrescentou Sissi.Confronto já tem mais de 1 anoA guerra em Gaza foi desencadeada pelo ataque do Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023, no qual 1.206 pessoas, a maioria civis, morreram pelas mãos de milicianos, que também capturaram 251 reféns, de acordo com um balanço feito com base em dados oficiais israelenses. Os números incluem reféns mortos em cativeiro.Das pessoas sequestradas naquele dia, 97 ainda são mantidas em cativeiro em Gaza, mas 34 delas foram declaradas mortas pelo Exército israelense.Em resposta, Israel lançou uma ofensiva em Gaza que já deixou 42.924 pessoas mortas, a maioria civis, de acordo com dados do Ministério da Saúde do governo do Hamas, considerados confiáveis pela ONU.No início deste mês, as forças israelenses na Faixa de Gaza mataram o líder do Hamas, Yahya Sinwar, que as autoridades de Israel e dos Estados Unidos consideravam um obstáculo para um acordo.LEIA TAMBÉM:Ataques israelenses matam ao menos 45 pessoas no norte de Gaza, dizem médicosConselho de Segurança da ONU se reúne em caráter de urgência nesta segunda a pedido do IrãIrã diz que não quer guerra, mas promete 'resposta apropriada' aos bombardeios de Israel