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Imagem inédita mostra submarino Titan no fundo do oceano após implosão; VEJA

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Por Jr Blitz 16/09/2024 às 21:11:44
Foto feita por veículo operado remotamente foi tirada em 2023, mas revelada nesta segunda-feira (16), no primeiro dia de audiências sobre a implosão. Inquérito da Guarda Costeira sobre incidente, que chocou o mundo, ainda não foi concluído. Carcaça do submarino Titan encontrada durante investigação sobre implosão. Imagem foi revelada em 16 de setembro de 2024.

Guarda Costeira da Marinha dos EUA

Uma imagem inédita do submarino Titan, que implodiu no ano passado durante expedição aos destroços do Titanic, foi revelada nesta segunda-feira (16), no primeiro dia de audiências sobre o incidente.

A imagem revelada mostra a cauda do submarino e seu achado confirmou a morte dos cinco integrantes do veículo. O destroço foi encontrado em 22 de junho de 2023 --quatro dias após o desaparecimento do Titan-- junto com outros pedaços do submarino por um veículo operado remotamente pelas equipes de busca. (Veja acima)

"No dia 22 de junho de 2023, às 10h50 (horário local), o veículo operado remotamente (ROV) Pelagic Research Services 6000, que estava em busca desde sua chegada ao local do incidente, descobriu o cone de cauda traseiro e outros destroços do Titan no fundo do mar após uma extensa busca. Essa descoberta levou à conclusão definitiva da perda catastrófica do submersível Titan e à morte de todos os cinco tripulantes a bordo", afirmou relatório da investigação.

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As audiências sobre a implosão do submarino Titan têm previsão para durar até o final da próxima semana e compõem uma investigação da Guarda Costeira americana. Inquérito da Guarda Costeira sobre a implosão, que chocou o mundo, ainda não foi concluído.

Após a semana de audiências, a Guarda Costeira enviará um relatório com a conclusão das investigações e uma série de recomendações ao governo dos EUA.

O submarino Titan, que pertencia à empresa OceanGate, desapareceu no dia 18 de junho de 2023 em meio a uma expedição aos destroços do navio Titanic. Havia 5 pessoas no veículo, o então diretor-executivo da OceanGate, Richard Stockton Rush III, um copiloto e três bilionários. O veículo implodiu a 3.600 metros de profundidade por conta da pressão da água e todos os passageiros morreram.

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Última mensagem de texto

Submersível Titan, em foto sem data

OceanGate Expeditions/Divulgação via REUTERS

"Está tudo bem aqui".

Esta foi última frase enviada pelos tripulantes do submarino Titan, que implodiu durante uma expedição no fundo do mar para visitar os restos do Titanic, no ano passado, segundo revelou nesta segunda-feira (16) a Guarda Costeira dos Estados Unidos.

Responsável pela principal investigação do caso, até hoje não concluída, a Guarda Costeira abriu nesta segunda uma semana de audiências públicas para revelar detalhes do que já foi descoberto. Durante a sessão desta segunda, autoridades da instituição revelaram que o Titan nunca foi revisado por técnicos de fora da empresa que criou o submarino, a OceanGate.

A Guarda Costeira afirmou também que, antes de submergir na expedição que terminou em sua implosão, o Titan foi "exposto a condições climáticas e outros elementos" por meses, durante seu armazenamento, o que pode ter deteriorado seu casco.

A última palavras reveladas na audiência foram enviadas pelo comandante do Titan por meio de um sistema de comunicação do entre o submarino e o centro de comando, em um navio em alto-mar. Logo após o envio, as comunicações com o submarino foram perdidas, disse também a Guarda Costeira nesta segunda.

Dias depois, as equipes de buscas encontraram destroços do Titan a 3.600 metros abaixo da superfície e afirmaram que o submarino havia implodido. A bordo, estavam cinco pessoas, entre o presidente da OceanGate, bilionários e um pesquisador.

Até hoje, ainda há dúvidas sobre se os tripulantes tomaram conhecimento de que havia algo de errado ou não no submarino. Durante os trabalhos de buscas, sondas registraram ruídos repetidos que as equipes suspeitaram que poderiam ser batidas de dentro do Titan com pedido de ajuda.

Essa hipótese, no entanto, nunca foi comprovada, e investigadores afirmaram que o mais provável é que as falhas não tenham sido notadas antes da implosão.

"Não há palavras para aliviar a perda sofrida pelas famílias impactadas por este trágico incidente, mas esperamos que esta audiência ajude a lançar luz sobre a causa da tragédia e evitar que algo assim aconteça novamente", disse o diretor de investigações da Guarda Costeira dos EUA, Jason Neubauer, que liderou a audiência.

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Fonte: G1

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