O Tribunal de Contas do Estado (TCE) investiga a pré-candidata a prefeita de Cajazeiras, a secretária de Educação, professora Corrinha Delfino, por suposta irregularidade no uso de certificado de curso de mestrado sem validade para turbinar salários de R$4.
O Tribunal de Contas do Estado (TCE) investiga a pré-candidata a prefeita de Cajazeiras, a secretária de Educação, professora Corrinha Delfino, por suposta irregularidade no uso de certificado de curso de mestrado sem validade para turbinar salários de R$4.750,00 para R$16.626,00.
De natureza grave, o novo caso envolvendo a pré-candidata se soma às denúncias de acumulação ilegal de cargos, recebimento de pagamento da Prefeitura de Cachoeira dos Índios sem a devida contraprestação de serviços e uma tripla acumulação de cargos na Gerência Regional da Educação com cargos de professora em Cajazeiras e Cachoeira dos Índios entre 2011 e 2014, A nova denúncia veio ao conhecimento público durante entrevista do ex-deputado Jeová Campos ao programa Boca Quente da Difusora Cajazeiras. Perguntado pelo radialista Silvano Dais se já havia representado ao Tribunal de Contas do Estado (TCE) e ao Ministério Público (MP) sobre a denúncia anterior de acumulação de cargos, o ex-deputado revelou a tramitação na Corte de Contas de investigação requerida pela Câmara Municipal de Cajazeiras e que incluiu o caso do certificado sem validade. Jeová disse esperar que os fatos sejam devida esclarecidos.
O Tribunal de Contas investiga se a professora Corrinha Delfino se utilizou de um certificado de mestrado não reconhecido pela Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) e do Ministério da Educação para aumentar seu próprio salário, no exercício do cargo de secretária da Educação, de R$4.750,00 para R$16.626,00.
A suspeita é que a professora Corrinha Delfino tenha se valido, para promover sua ascensão vertical na Secretaria de Educação e, portanto, turbinar seu salário, de um certificado de Mestrado em Ciências da Educação pela ACU-Absoulute. Ocorre que a referida instituição não tem autorização para validar diplomas junto a Capes. A informação sobre o suposto mestrado consta do próprio currículo da secretária com a anotação de "mestrado em andamento".
Caso o Tribunal de Contas confirme o uso de certificado sem validação pelo professora Corrinha Delfino para ascensão vertical e aumento de salários, haverá a configuração de crime, sujeito a condenação penal e a devolução dos recursos recebidos indevidamente, e implica em um ato de desonestidade no exercício de cargo público.