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Investigação aponta desvio de mais de R$ 260 milhões em supostas fraudes em órgão de assistência aos servidores do PA

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Por Jr Blitz 29/04/2024 às 22:14:28
Segundo o Ministério Público do Estado do Pará, uma organização criminosa atuou em um suposto esquema de corrupção para desviar dinheiro do Iasep para o Hospital Santa Maria, em Ananindeua. Gaeco investiga denúncias de fraudes no Iasep, no PA; VÍDEO

O suposto esquema de desvio de dinheiro do Instituto de Assistência do Servidor Público do Pará (Iasep) para um hospital em Ananindeua, na Grande Belém, chega a mais de 260 milhões de reais, segundo projeções do Ministério Público do Estado do Pará (MPPA).

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Investigação do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco), órgão do MPPA, aponta que de 2019 até meados de 2023 foram desviados em torno de R$ 261.381.860,97 do Iasep.

Segundo o MPPA, uma organização criminosa, envolvendo sete pessoas, atuou em um suposto esquema de corrupção para desviar dinheiro do Iasep para o Hospital Santa Maria de Ananindeua.

O hospital disse que "lamenta a condução da operação e informa estar à disposição das autoridades para qualquer esclarecimento, acreditando na imparcialidade das instituições".

Em nota, o Iasep informou que os servidores sob suspeita de envolvimento no caso já foram afastados dos cargos. O Instituto esclareceu ainda que colabora com as investigações do Ministério Público.

Operação ocorre nesta segunda-feira (22), na Grande Belém.

Ascom / MPPA

Uma operação nesta segunda-feira (29) cumpriu mandados de busca e apreensão em onze endereços localizados em Belém, Ananindeua e Santa Izabel do Pará, além de bloqueio e sequestro de bens e afastamento de funções públicas de servidores públicos envolvidos.

Denúncia

Segundo o MPPA, no início de 2024, o Gaeco recebeu informação sobre uma suposta corrupção envolvendo um empresário, dono do hospital Santa Maria de Ananindeua - alvo das investigações.

As denúncias apontam que o proprietário agia ilegalmente junto a servidores públicos que, na época dos crimes, estavam lotados no Iasep.

Operação do Gaeco cumpriu mandados em 11 endereços na Grande Belém

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O esquema funcionava da seguinte forma: um grupo de servidores do Iasep favorecia o hospital por meio de manipulação, de ausência e até mesmo de falsificação de auditorias das contas médicas apresentadas.

Desta forma, a empresa recebia valores muito além dos serviços efetivamente prestados. Assim, as contas médicas seriam superfaturadas tanto na quantidade do objeto como no preço cobrado.

"A interlocução entre o grupo de servidores do Iasep e o proprietário do hospital seria outro servidor público cedido do Estado para o município de Ananindeua", apontou o MPPA.

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Fonte: G1

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