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No último minuto, "bancada da bala" derrota governo e retira "imposto do pecado' sobre armas e munição

Deputados derrubaram dispositivo que previa incidência de imposto seletivo sobre produção, comercialização e importação de armas.

Por Jr Blitz 15/12/2023 às 23:19:11

Foto: Reprodução internet

Deputados derrubaram dispositivo que previa incidência de imposto seletivo sobre produção, comercialização e importação de armas. A bancada da bala conseguiu nesta sexta-feira (15) derrotar o governo "no último minuto" e excluir da reforma tributária dispositivo que determinava a incidência do imposto seletivo sobre armas e munições.

O destaque — sugestão de alteração no texto — foi apresentado pelo PL. Um pedido semelhante havia sido rejeitado durante a votação da PEC no 1° turno, mas deputados da oposição conseguiram reverter votos no plenário.

A inclusão do dispositivo precisava de 308 votos, quórum mínimo de votação para uma alteração na Constituição. Contudo, recebeu apenas 293 votos a favor e 198 contrários e, com isso, foi derrubado.

A reforma tributária prevê a incidência de um imposto seletivo — apelidado de "imposto do pecado" — para desestimular o consumo de produtos nocivos à saúde e ao meio ambiente.

No caso das armas e munições, a taxação incidiria para produção, comercialização e importação, exceto para as destinadas à administração pública - por exemplo, a compra para as Polícias.

O governo orientou contrário ao destaque.

"Não se trata de um debate ideológico, é um debate técnico. As forças de segurança pública não vão pagar, não incide sobre as compras governamentais, em especial as forças de segurança pública. O que estamos fazendo é técnica, não justifica reduzir os impostos sobre armas e aumentar para serviços, alimentação e etc. Estamos distribuindo a carga tributária", disse Reginaldo Lopes (PT-MG).

Os detalhes da cobrança e dos produtos que serão desestimulados pelo imposto serão definidos posteriormente, em uma lei complementar — sem atingir, porém, armas e munições, como aprovado hoje pelos deputados.

Fonte: G1

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