“São nas secretarias de estado que as políticas públicas saem do papel. Então esta boa avaliação dos prefeitos mostra que eles se sentem contemplados e atendidos pelo governo estadual. O secretário de Saúde teve a avaliação mais positiva, justamente na área que é mais sensível e complexa da administração pública”, analisou Matheus Dias, diretor da Opus.
A pesquisa
Segundo o levantamento do Instituto Opus, publicado com exclusividade pelo Estado de Minas, 44,3% dos entrevistados são filiados a partidos de direita ou centro-direita, 33% a partidos de centro e 22,7% a partidos de esquerda ou centro-esquerda. Quanto à escolaridade, 80,7% disseram que têm ensino superior, 18,2% ensino médio e 1,1% ensino fundamental.Os prefeitos que participaram da pesquisa representam todas as Regiões de Minas Gerais, sendo que 36,4% estão no Norte, Jequitinhonha, Rio Doce e Mucuri; 34,1% no Sul, Zona da Mata e Campos das Vertentes; 22,7% na Região Metropolitana de Belo Horizonte, Oeste e Central; além de 6,8% que estão no Triângulo e Noroeste.Além da avaliação dos governos, o levantamento Opus/EM também procurou saber quais as principais dificuldades e prioridades dos prefeitos mineiros. O resultado, publicado na edição de ontem do EM, mostra que para 63% a escassez de recursos como principal entrave da gestão municipal.
Estadão