Ele passou 10 anos tentando provar que Diana e seu filho Dodi foram assassinados quando seu carro colidiu em um túnel em Paris em 1997, enquanto tentavam escapar de fotógrafos paparazzi em motocicletas. Mohamed Al Fayed, pai de Dodi Al Fayed, em imagem de 2006
Stephen Hird/Reuters
Mohamed Al-Fayed, um bilionário de oirgem egípcia e pai de Dodi Al-Fayed, o último namorado da Princesa Diana, faleceu na quarta-feira (30).
Al-Fayed foi o dono de uma loja de departamentos do Reino Unido, a Harrods. Ele ficou famoso por uma teoria da conspiração, já desmentida, de que a família real britânica estava por trás da morte do filho dele e Diana.
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Dodi e Diana morreram em um acidente de carro em Paris em 31 de agosto de 1997. Os dois estavam sendo perseguidos por fotógrafos.
Vendedor de refrigerantes
Nascido na cidade egípcia de Alexandria, Al-Fayed começou sua carreira vendendo refrigerantes e depois trabalhou como vendedor de máquinas de costura. Ele construiu a fortuna de sua família no setor imobiliário, transporte marítimo e construção, primeiro no Oriente Médio e, depois, na Europa.
Ele entrou em conflito com o governo britânico por sua recusa em conceder-lhe a cidadania do país que foi sua casa por décadas e frequentemente ameaçava se mudar para a França, que lhe concedeu a Legião de Honra, a mais alta condecoração civil do país.
Morte do filho
Ele passou 10 anos tentando provar que Diana e seu filho Dodi foram assassinados quando seu carro colidiu em um túnel em Paris em 1997, enquanto tentavam escapar de fotógrafos paparazzi em motocicletas.
Sem apoio de qualquer evidência, de acordo com o inquérito sobre a morte de Diana, ele alegou que ela estava grávida de Dodi e acusou o Príncipe Philip, marido da rainha, de ordenar aos serviços de segurança britânicos que a matassem para evitar que ela se casasse com um muçulmano e tivesse seu filho.
Dodi iniciou um relacionamento com a Princesa Diana depois que ela se divorciou do Príncipe Charles, herdeiro do trono britânico.
Ele e Diana foram fotografados por tabloides britânicos de férias em um iate no sul da França.
Após viajarem para Paris, o casal foi morto quando o Mercedes em que estavam, dirigido em alta velocidade por um motorista que havia bebido uísque e tentava escapar dos paparazzi, colidiu com uma coluna de concreto no túnel Pont de l'Alma.
Al-Fayed gastou milhões em batalhas legais para garantir que houvesse uma investigação.
Quando a investigação começou em Londres uma década após o acidente, Al-Fayed acusiy a família real, o então primeiro-ministro Tony Blair, a irmã de Diana, Sarah, os embalsamadores franceses do corpo de Diana e os motoristas da ambulância de Paris de estarem ligados à morte.
Um júri concluiu que o casal morreu por causa da direção do motorista. Al-Fayed disse que aceitou o veredicto e desistiu das tentativas legais de mostrar que eles foram assassinados.
Fonte: G1