Inicialmente, a viagem de Lula até o país asiatico estava marcada para o dia 26 de março,
mas o presidente precisou cancelar devido uma broncopneumonia bacteriana e viral, causada por influenza A. O adiamento da viagem foi recomendado pelo serviço médico da Presidência da República.
Desde então, Lula estava trabalhando no Palácio da Alvorada, residência oficial do presidente. Na terça-feira (28/3), o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta (PT-RS), afirmou que o presidente voltaria ao Planalto na quarta-feira (29/3).
O Planalto e o Itamaraty não confirmaram os detalhes dos compromissos na China. A expectativa é que Lula se encontre com Xi Jiping no dia 14, em Pequim, e retorne ao Brasil no dia 15.
Parceiro comercial
Hoje, a China é o maior parceiro comercial do Brasil, com 152 bilhões de dólares ((803 bilhões de reais) de comércio bilateral no ano passado, ficando à frente dos Estados Unidos com US 88,8 bilhões (R$ 469 bilhões). A agenda brasileira com o parceiro é uma das prioridades das relações internacionais do governo Lula.
O convite à Lula foi feito em janeiro, mas não havia uma data específica para a vista na época.
Já Minas Gerais é o sexto estado brasileiro que mais exporta produtos à China, com 32,5% das vendas externas do estado indo para o país asiático. Os dados do Instituto Sociocultural Brasil China (Ibrachina) mostram que 14 estados brasileiros têm o país asiático como o seu principal destino das exportações.
Pelo menos quatro empresários mineiros estavam previstos para integrar a comitiva de Lula.
Fonte: Estadão