Capital paraense foi escolhida por ser o município que registra o maior número de casos da doença aguda em todo o Brasil, segundo a Universidade do Estado do Pará (UEPA). Iniciativa é da Fiocruz e será sediada em Belém.
Divulgação / Expresso Chagas XXI
O Centro de Ciências e Planetário do Pará (CCPPA), em Belém, recebe na sexta (11) e no sábado (12), a segunda expedição pós-pandemia do "Expresso Chagas XXI", projeto participativo e interativo desenvolvido pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), do Rio de Janeiro.
Baseada na abordagem CienciArte, a exposição trás os desafios da doença de Chagas no século 21, como visibilidade, notificação, diagnóstico, tratamento, educação e qualidade de vida.
Belém foi escolhida por ser o município que registra o maior número de casos da doença aguda em todo o Brasil, segundo a Universidade do Estado do Pará (UEPA).
A programação será aberta ao público e contará com palestras, oficinas, atividades de ciência e de arte, que ocorrerão das 8h às 17h, na sexta (11), e das 8h às 12h, no sábado (12).
De acordo com a organização do projeto, o "Expresso Chagas XXI" é uma tecnologia social, criada em conjunto com a comunidade interessada pelo tema, para solucionar a questão da invisibilidade da problemática da doença e realizar busca ativa de pessoas na fase crônica assintomática em áreas endêmicas.
Trem imaginário e histórico
Projeto busca orientar cidadãos sobre doença de chagas, em Belém.
Divulgação / Expresso Chagas XXI
Na exposição, é possível percorrer um trem imaginário, conduzido pelo pesquisador Carlos Chagas, que descobriu a doença em 1909.
Durante os estudos desenvolvidos sobre a malária, Chagas encontrou um novo microrganismo no sangue de animais e de pessoas da região, nomeado por ele como trypanosoma cruzi, em homenagem a Oswaldo Cruz.
Além do parasita, Chagas descreveu a doença aguda e crônica, o inseto vetor (barbeiro), os reservatórios animais, as condições sociais de pobreza que propiciam a transmissão do parasita e o desenvolvimento da doença.
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Fonte: G1