Na residência dos dois, no Parque Cedral, foram encontradas drogas, bem como foram apreendidos aparelhos e chips de celulares, pen-drives e notebook. A 8ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP) confirmou em segunda instância a decisão do juiz Fabio Mendes Ferreira, da 2ª Vara Criminal da Comarca de Presidente Prudente (SP), que condenou um casal à prisão por espionagem de agentes públicos para a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).
O homem foi condenado a quatro anos e um mês, enquanto a mulher recebeu uma pena de três anos e seis meses, ambos de reclusão.
Segundo o TJ-SP, o casal era de São Paulo (SP), mas tinha se mudado havia pouco tempo, na época dos fatos, para a cidade de Presidente Prudente com o intuito de levantar dados de autoridades e funcionários do sistema prisional e repassá-los para a organização criminosa.
Na residência dos dois, no Parque Cedral, foram encontradas drogas, bem como foram apreendidos aparelhos e chips de celulares, pen-drives e notebook, em 2013, por policiais militares das Rondas Ostensivas Tobias Aguiar (Rota).
Segundo as investigações, o casal recebia cerca de R$ 4 mil todo mês para realizar os levantamentos.
O relator da apelação no TJ-SP, desembargador José Vitor Teixeira de Freitas, frisou que a materialidade do delito ficou comprovada por meio de Boletim de Ocorrência, de auto de exibição e apreensão, de laudos periciais, de relatórios e de extratos de movimentação financeira.
“Essas são as provas dos autos e por meio delas é possível concluir que os acusados praticaram a conduta delitiva imputada na denúncia”, escreveu.
A decisão publicada nesta quinta-feira (20) foi unânime e ainda participaram da votação os desembargadores Luis Augusto de Sampaio Arruda e Sérgio Antonio Ribas.
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Fonte: G1