Donos de barcos temem que embarcações se desprendam e fiquem à deriva. Segundo a Apac, período de ventania forte segue até agosto. Nesta terça-feira (5), Noronha registrou ventos fortes
Ana Clara Marinho/TV Globo
A madrugada desta terça-feira (5) foi de chuva e aumento da velocidade do vento, em Fernando de Noronha. Segundo a Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac), a ilha registrou ventos com pico de 45 quilômetros por hora e 13 milímetros de precipitação.
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Ainda de acordo com a Apac, a velocidade maior do vento é algo esperado nos meses de julho e agosto. A Escala de Beaufort classifica a intensidade dos ventos, tendo em conta a velocidade deles e os efeitos resultantes das ventanias no mar e em terra.
“Segundo a Escala Beaufort, ventos entre 40 e 50 km/h podem mover ramos das árvores, causar dificuldade em manter um guarda-chuva aberto e causar barulho em fios de postes”, declarou a Apac.
Barcos no Porto de Santo Antônio
Ana Clara Marinho/TV Globo
O início das ventanias em Noronha é um motivo de preocupação extra para os donos de embarcações. Muitos deles estiveram, nesta terça-feira (5), no Porto de Santo Antônio para verificar se os barcos permaneceram ancorados.
“Notei o vento muito forte à noite. O medo é a amarra soltar e o barco ficar à deriva. É preciso o reforço neste período”, disse o empresário Carlos Ximenes.
“Eu resolvi passar no porto para observar as embarcações e até alertar os donos de barco, caso identifique algum barco com risco de se desprender”, contou o empresário Altermar José de Souza.
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O engenheiro de pesca Geraldo Barreira, que mora na região do porto, contou que a madrugada foi de atenção redobrada.
“Nesta madrugada, foram muitas rajadas de vento forte. A minha casa balançou, além do telhado. O meu vizinho deu início ao reforço do telhado dele. Quando chove, a situação é pior. Eu acredito que teremos que ter atenção até o mês de setembro”, afirmou Geraldo.
Geraldo também tem uma embarcação e já fez o trabalho preventivo. “O meu barco tem três amarras por segurança. Além dos ventos, temos as ondas e é preciso cuidado”, declarou o engenheiro de pesca.
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Fonte: G1