Medida entra em vigor no mês que vem. À CPI dos Trens, delegado explicou que o foco é no comprador de material furtado. A partir de 17 de agosto, os ferros-velhos do Rio precisarão de um registro em delegacia para funcionar. A medida visa a coibir a receptação de materiais furtados, como cabos da Supervia — que nesta terça-feira (5), por causa disso, tinha atrasos em pelo menos três ramais.
“Nosso principal trabalho vem sendo na fiscalização do comprador. Coibir o furto é muito mais difícil. A gente acredita que teremos muito mais efetividade atacando diretamente quem comercializa, quem compra”, disse o delegado Luiz Henrique Marques à CPI dos Trens da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), em uma audiência nesta segunda-feira (4).
Estação Gramacho da Supervia, em Duque de Caxias
Reprodução/TV Globo
O delegado citou aos deputados estaduais a Resolução 365/2022 da Secretaria Estadual de Polícia Civil, que regulamenta uma lei de 2021 sobre a exigência do Registro de Autorização de Funcionamento (RAF) para ferros-velhos.
Esses estabelecimentos precisarão de autorização da Delegacia de Roubos e Furtos para funcionar. A partir do mês que vem, pontos flagrados sem o RAF pagarão multa e podem ser interditados.
Fonte: G1