Secretária de Finanças de Fofinha e Adjunto fogem e se negam a explicar pagamentos da gestão de Berg

E por que a Gestão Luciene Fofinho não honra a promessa que fez na campanha, de pagar em dia ao funcionalismo municipal?

Parte da resposta está lá no Portal da Transparência da Prefeitura. A prefeita e seus operadores estão preocupados em fazer pagamentos de despesas efetuadas pelo ex-prefeito propineiro Berg Lima, inclusive desobedecendo determinação do Tribunal de Contas do Estado.

Vamos ao caso.

Em 2019, após reassumir a prefeitura, Berg contratou a empresa RDS Construções para realizar tapa-buracos na cidade. O negócio continha irregularidades e o TCE determinou que a gestão se abstivesse de realizar qualquer pagamento.

Mesmo assim, Berg continuou utilizando a empresa e, quando saiu em 21 de maio de 2020, deixou dois empenhos para serem pagos: um de R$ 127.37123 e outro de R$ 72.079,27.

Quando assumiu a prefeitura, Jefferson Kita recebeu o "homem forte" das finanças, Emerson Oliveira, que levou esses empenhos e tentou convencer o novo prefeito a pagar. Kita se negou, baseado na determinação do TCE.

Eis que agora, com Luciene Fofinho, o operador de negócios Emerson Oliveira, o "homem forte das finanças" e agora também secretário de administração, resolveu o pepino da construtora ligeirinho. Os empenhos foram pagos num único dia: em 30 de abril, um total de R$ 197.450,00 foram depositados na conta da empresa.

E mais: mesmo com irregularidades apontadas pelo TCE, essa mesma empresa está realizando serviços de tapa-buracos na cidade.

Informações de fontes internas da Gestão garantem que todas as negociatas foram operadas pela dupla Emerson/Zé Baixinho (secretário adjunto da infraestrutura), sob a orientação do prefeito de fato, Fofinho.

Emerson Oliveira, homem forte das Finanças, e Zé Baixinho, Adjunto da Infraestrutura

Procurada para explicar esse e outros fatos estranhos, a secretária de Finanças Salete da Luz se negou a prestar esclarecimentos, alegando estar muito ocupada. Também procurado, o secretário Adjunto Rodrigo Navarro se dispõs a falar, mas também desapareceu. O que se comenta na gestão é que para receberam ordens para não abrir a boca.