Dupla adquiriu produtos têxteis em Divinópolis, no Centro-Oeste de MG, utilizando cartão de crédito não emitido pela vítima que mora em Catalão (GO). À polícia eles relataram que levavam a mercadoria para Ituiutaba. Mercadorias avaliadas em R$ 128 mil apreendidas em Uberlândia 13/09/2021
Polícia Rodoviária Federal/Divulgação
Um casal, de idades não divulgadas, suspeito de estelionato foi preso na BR-365 em Uberlândia na noite de segunda-feira (13). Conforme a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o casal teria adquirido mais de R$ 128 mil em produtos têxteis utilizando um cartão de crédito não emitido pela vítima.
Os policiais realizavam ações de combate ao crime na BR-365 momento que abordaram um veículo conduzido por uma mulher e tendo um casal como passageiros. No carro foi localizada uma grande quantidade de roupas de cama.
Ao serem questionados, os passageiros entraram em contradição, apresentando documento de compra em nome de uma terceira pessoa, residente em Catalão (GO). A condutora declarou que somente estava atuando como motorista do veículo, devido ao fato do casal não ter Carteira Nacional de Habilitação (CNH), e que a mercadoria seria dos passageiros.
O casal realizou compras de produtos têxteis de uma franquia conhecida em Divinópolis, no Centro-Oeste de MG, usando documentos falsos e cartão de crédito não emitido pela vítima. O endereço da entrega seria Catalão, porém a mercadoria estava sendo levada para Ituiutaba, conforme relato dos envolvidos.
Os policiais fizeram contato com a possível compradora, que declarou que nunca fez a compra, e desconhecia totalmente a negociação com a empresa vendedora.
O dono da empresa declarou à PRF que estava vendendo mercadoria para a vítima há cerca de um mês, e que o somatório de vendas já superava a quantia de R$ 128 mil. Disse também que as compras eram realizadas com cartão de crédito, com pagamento realizado por link enviado pelo vendedor para a compradora.
De acordo com a PRF, os criminosos já tinham passagens por tráfico, roubo, furto e receptação, sendo que a mulher deveria estar em prisão domiciliar desde março deste ano, enquanto o homem está em liberdade condicional há menos de um mês.
Os presos e os materiais foram encaminhados para delegacia de Polícia Civil em Uberlândia.
Fonte: G1