Ronaldo Nazário, o Ronaldo Fenômeno, desistiu de sua candidatura à presidência da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) após não conseguir o apoio necessário das federações estaduais e clubes. Para concorrer, Ronaldo precisava do apoio de pelo menos quatro das 27 federações, além de quatro clubes das Séries A e B do Campeonato Brasileiro, o que não se concretizou.
A decisão de Ronaldo ocorre em um momento em que a CBF tem apresentado crescimento em sua renda, impulsionado pela venda de jogadores. A arrecadação saltou de R$ 1 bilhão em 2022/23 para R$ 1,5 bilhão em 2023/24. No entanto, esse aumento nas receitas tem sido parcialmente compensado pelo crescimento dos custos com pessoal e outras despesas externas.
Apesar do aumento de receita, as contas da CBF foram impactadas pela elevação dos custos operacionais e pela amortização de taxas de transferência. Mesmo assim, o prejuízo na última temporada foi atenuado pelo aumento na arrecadação com a venda de jogadores.
A expectativa é que a CBF volte a apresentar lucro nos próximos três anos, impulsionada pela contínua valorização dos atletas brasileiros no mercado internacional.
Com a desistência de Ronaldo, o cenário para a próxima eleição da CBF permanece incerto, com outros candidatos buscando viabilizar suas candidaturas e apresentar propostas para o futuro do futebol brasileiro.
O aumento da receita da CBF, mesmo com os custos elevados, demonstra o potencial do futebol brasileiro no mercado global. A gestão financeira da entidade, no entanto, segue sob escrutínio para garantir a saúde financeira a longo prazo.
"A CBF precisa de uma reestruturação urgente para acompanhar as demandas do futebol moderno." - Anônimo, especialista em gestão esportiva.
A desistência de Nazário da candidatura à presidência da CBF abre espaço para novas lideranças e propostas no futebol brasileiro.
*Reportagem produzida com auxílio de IA