Na terça-feira (11), a Ucrânia lançou um grande ataque sobre Moscou com drones, veículos aéreos não tripulados, utilizados em combates pelo mundo. Turquia, Irã, China e EUA estão entre os principais fabricantes. Ao menos 54 países possuem drones de combate — como os usados pela Ucrânia em ofensiva contra Moscou nesta terça-feira (11) — segundo a edição mais recente do estudo do Instituto Internacional de Estudos Estratégicos (IISS) sobre as capacidades militares das nações. Os dados são de 2024.
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O número representa 31% dos 174 países sobre os quais a organização, que há 65 anos faz esse levantamento, obteve dados, e um aumento em relação aos 38 que detinham drones de ataque em 2022.
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O Brasil não tem drones de combate, apenas de monitoramento, segundo o levantamento.
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Entres drones de ataque presentes em mais países estão o turco Bayraktar (em 28), os chineses Caihong (15) e Wing Loong (13), o americano MQ (14) e os iranianos Mohajer (14) e Shahed (13) – um modelo desses, o Shahed-136, foi utilizado pelo Irã no ataque a Israel em abril de 2024.
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Alguns países não operam diretamente os drones. É o caso da Líbia, onde a Turquia mantém uma base militar na qual há o drone Bayraktar TB2, e do Kwait, onde os EUA mantêm uma base na qual há o drone MQ-9 Reaper.
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Ucrânia faz ataque massivo com drones
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Ucrânia ataca Moscou em maior ofensiva com drones da guerra
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Nesta terça-feira (11), a Ucrânia fez um ataque massivo com drones em Moscou, na Rússia. Foi a maior ofensiva com drones da guerra, e o bombardeio deixou três mortos e 17 feridos, provocou incêndios e levou à suspensão temporária das atividades em quatro aeroportos da capital russa, segundo autoridades locais.
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Poucas horas depois do ataque com drones, a Ucrânia aceitou uma proposta dos Estados Unidos para um cessar-fogo imediato de 30 dias com a Rússia, segundo uma declaração conjunta dos dois países.
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Ainda não se sabe qual tipo de drone a Ucrânia usou no ataque, mas segundo o estudo do IISS, o país possui dois tipo do equipamento de combate: os drones de ataque unidirecional (OWA, na sigla em inglês) e os veículos de combate, inteligência, vigilância e reconhecimento (UAV).
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De acordo com o instituto de estudos estratégicos, no início do conflito com a Rússia, a Ucrânia usava drones doados pelo Ocidente e, desde 2023, houve um aumento no uso dos equipamentos de inteligência.
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Drones de madeira
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Segundo Vitelio Brustolin, pesquisador da Universidade de Harvard e professor da Universidade Federal Fluminense (UFF), os drones de combate usados pela Ucrânia são equipamentos comerciais adaptados, produzidos principalmente em fábricas de móveis, que estão sendo adaptadas.
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"Eles são feitos muito rapidamente. A fuselagem leva cerca de uma hora para ficar pronta. Em mais meia hora, são instalados os eletrônicos e os explosivos dos drones. Então, a Ucrânia adaptou a sua base industrial de defesa para a produção de drones", explicou o professor.
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Ainda de acordo com Brustolin, as peças para a produção dos drones vêm do mundo inteiro, mas principalmente da China, que também abastece a Rússia.
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Para o professor de Relações internacionais da ESPM Gunther Rudzit, o mundo vive a "era dos drones militares".
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"A aplicação [dos drones] como veículos de ataque foi uma evolução muito rápida, já que eles são baratos e muito letais. O uso deles em grande quantidade se mostrou letal para os navios e tanques, fazendo com que as forças armadas no mundo, pelo menos as mais avançadas, já estejam se remodelando a esta nova realidade", disse.
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O que é um drone de combate?
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O ISS divide drones de combate em duas categorias:
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Os veículos de combate, inteligência, vigilância e reconhecimento (CSIR), que têm capacidade de fazer ataques em terra, além de monitoramento. Exemplos deles são MQ-9 Reaper, dos Estados Unidos, o turco Bayraktar TB2 e o drone chinês CH-4B.
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Os equipamentos de ataque unidirecional são veículos que têm características tanto de drones como de mísseis de cruzeiro, e podem voar diretamente para um alvo definido ou fazer uma busca desse alvo. São modelos desse tipo o Shahed-136 e os israelenses Spike Firefly e Harpy.
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Irã e Turquia crescem como fornecedores
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Segundo o IISS, a demanda por esse tipo de equipamento criou uma onda de acordos de exportação, com destaque para Turquia e Irã – dois dos principais fabricantes mundiais desse tipo de equipamento, ao lado de China e Estados Unidos.
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Um dos principais drones iranianos é o Shahed-136, uma aeronave kamikaze usada no ataque de 18 de abril contra Israel. Segundo o ISS, uma linha de produção do modelo está em desenvolvimento na Rússia, que compra o equipamento desde 2022. Os rebeldes Houthis, do Iêmen, fazem aquisições do tipo desde 2021 – veja mais sobre o Shahed-136 abaixo.
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O Irã também é o fabricante do drone de combate Mohajer 6, que, segundo o IISS, acredita-se que seja usado pela Venezuela – único país da América Latina entre os 48 detentores desse tipo de equipamento.
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A Turquia, por sua vez, tem como principal modelo o Bayraktar TB2, que está em operação em 17 países do mundo – inclusive a Ucrânia, que, no início da invasão russa, dependia de drones de combate improvisados a partir de modelos civis, e agora produz 4 modelos diferentes, inclusive um com capacidade de voar 1 mil km.
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Nesta reportagem, você vai ver:
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Shahed-136, do Irã;
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Bayraktar TB2, da Turquia;
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MQ-9 Reaper, dos Estados Unidos;
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Caihong, da China;
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Wing Loong II / China.
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Veja mais detalhes sobre alguns modelos de drones
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???? Shahed-136 / Irã
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O equipamento fabricado em 2021 foi utilizado em larga escala no ataque feito pelos iranianos contra Israel no início de abril.
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O Shahed-136 é um drone-kamikaze que tem como característica principal uma combinação de design em asa delta e capacidade de voo em baixa altitude, fator que dificulta drasticamente a detecção por radares de sistemas de defesa aérea.
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Segundo o Army Technology, site de notícias especializado em armamentos, o drone de ataque portátil pode carregar até 40 quilos de ogivas e ser lançado a partir de um caminhão militar ou comercial.
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Drone Shahed-136
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Arte g1
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Alcance: de 1.000 a 1.500 km;
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Velocidade máxima: 185 km/h;
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Peso: 200 quilos (sem carga);
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Comprimento: 3,5 metros;
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Envergadura: 2,5 metros;
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Armamento: ogiva explosiva (40 kg);
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Quem usa: Irã, Iraque, Iêmen e Rússia.
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Em 2022, o Irã virou um importante apoiador militar da Rússia no conflito contra a Ucrânia e enviou o Shahed-136 para atuar no combate. Além dos russos, as forças rebeldes Houthis, do Iêmen, também receberam o drone em 2021.
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Como os drones se tornaram armas fundamentais na Guerra da Ucrânia
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???? MQ-9 Reaper / Estados Unidos
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O MQ-9 Reaper é fabricado pelos Estados Unidos. Sua função primária é coletar informações, servindo de apoio e vigilância em missões, mas também pode ser usado em ataques.
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O Reaper pode ser equipado com até 8 mísseis guiados a laser e, por isso, é considerado uma arma letal e altamente precisa. Este modelo de drone foi usado, em 2020, para matar Qassem Soleimani, chefe de uma unidade especial da Guarda Revolucionária do Irã e um dos homens mais poderosos do país.
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Drone MQ-9
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Arte g1
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Alcance: 1.850 km;
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Velocidade máxima: 444 km/h;
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Peso: 2.223 kg (sem carga);
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Comprimento: 11 metros;
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Envergadura: 20,1 metros;
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Armamento: combinação de mísseis (1.701 kg);
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Quem usa: EUA, França, Itália, Holanda, Polônia, Espanha, Reino Unido, Índia, Polônia (base EUA), Kuwait base EUA), Iraque (base EUA), Jordânia (base EUA), Djibouti (base EUA), Niger (base EUA) e Japão (base EUA).
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???? Bayraktar TB2 / Turquia
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O Bayraktar TB2 pode ser armado com bombas guiadas a laser, e é uma das principais apostas da indústria bélica turca. Segundo o IISS, drones da família desse modelo estão presentes em ao menos 17 países.
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Drone Bayraktar
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Arte g1
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Alcance: 1.850 km;
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Velocidade máxima: 222 km/h;
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Peso: 500 kg (sem carga);
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Comprimento: 6,5 metros;
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Envergadura: 12 metros;
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Armamento: mísseis guiados por laser (150 kg);
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Quem usa: Turquia, Polônia, Sérvia, Azerbaijão, Quirguistão, Turcomenistão, Ucrânia, Uzbequistão, Paquistão, Líbia (base turca), Marrocos, Catar, Emirados Árabes Unidos, Burkina Faso, Djibouti, Etiópia, Mali e Togo.
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As vendas crescentes ajudaram o país a mais que dobrar suas exportações de defesa e aeroespacial de US$ 1,82 bilhão em 2017 para US$ 4,4 bilhões em 2022, aponta o IISS A Turquia assinou contratos para entregar drones armados e bombas guiadas a laser para cerca de 30 países entre 2018 e 2023.
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O drone Bayraktar TB2 está presente nos seguintes países: Polônia, Sérvia, Azerbaijão, Quirguistão, Turcomenistão, Ucrânia, Uzbequistão, Paquistão, Líbia (base turca), Marrocos, Catar, Emirados Árabes Unidos, Burkina Faso, Djibouti, Etiópia, Mali e Togo.
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???? Caihong / China
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Desenvolvido pela China Aerospace Science and Technology Corporation (CASC), os drones Caihong (abreviados para CH) são fabricados em modelos diferentes.
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O CH-4B, por exemplo, tem um sistema misto de ataque e de reconhecimento de território. Com uma carga útil de até 345 kg, pode levar até seis armas e disparar mísseis a partir de uma distância de 5 mil metros. A bateria tem duração de 40 horas.
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Drone Caihong-4B
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Arte g1
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Alcance: 5.000 km;
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Velocidade máxima: 435 km/h;
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Peso: 1.000 kg (sem carga);
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Comprimento: 3,5 metros;
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Envergadura: 18 metros;
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Armamento: seis mísseis armas ou carga de (345 kg);
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Quem usa: China, Indonésia, Mianmar, Paquistão, Argélia, Iraque, Jordânia, Arábia Saudita, República Democrática do Congo, Nigéria e Sudão.
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Entre os drones de ataque da família CH, estão os modelos CH-3, CH-3A e CH-4.
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O drones chineses da família CH estão presentes nos seguintes países: Indonésia, Mianmar, Paquistão, Argélia, Iraque, Jordânia, Arábia Saudita, República Democrática do Congo, Nigéria e Sudão.
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???? Wing Loong II / China
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Os drones chineses da família Wing Loong são fabricados em diversos modelos, sendo que os mais usados são o I e o II, um dos mais modernos. Inicialmente, era utilizados para vigilância e monitoramento, mas foram adaptados para entrarem em combate.
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Para esta finalidade, podem levar um conjuntos de mísseis com mira a laser e bombas e o dobro da carga que o modelo anterior podia carregar.
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Site de notícias especializados em armamentos afirmam que essas características colocam o Wing Loong II na mesma classe do americano MQ-9 Reaper.
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Wing Loong II
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Arte g1
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Desenvolvido pela Chegdu Aircraft Infustry Group (CAIG), ele é movido à hélice, o que, segundo a fabricante, permite que não seja facilmente identificado por radares.
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Para aumentar o alcance, ele ainda pode ser controlado por meio de um link via satélite.
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Alcance: 2.000 km
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Velocidade máxima: 370 km/h
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Peso: 4.200 kg
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Comprimento: 11 metros
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Envergadura: 20,5 metros
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Armamento: Combinação de mísses e bombas (1.000 kg)
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Quem usa: Arábia Saudita, Cazaquistão, China, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia, Paquistão, Uzbequistão, Argélia, Marrocos e Nigéria
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*colaborou: Gustavo Petró e Gabriel Croquer
Fonte: G1.