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Sete capitais anunciaram reajustes nas passagens já para janeiro de 2025: São Paulo (SP), Belo Horizonte (MG), Florianópolis (SC), Natal (RN), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ) e Salvador (BA). Você pode ouvir O Assunto no g1, no GloboPlay, no Spotify, no Castbox, no Apple Podcasts, na Deezer, na Amazon Music, no Hello You ou na sua plataforma de áudio preferida. Assine ou siga O Assunto, para ser avisado sempre que tiver novo episódio.Pelo menos sete capitais do Brasil iniciam o ano com reajustes nas passagens de ônibus. Entre elas, São Paulo, onde a tarifa estava congelada desde 2020, mas que, agora, saltou de R$ 4,40 para R$ 5. As outras seis capitais são: Belo Horizonte (MG), Florianópolis (SC), Natal (RN), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ) e Salvador (BA). É de praxe que o aumento das passagens ocorra logo no início do mandato de prefeitos eleitos e reeleitos. E sempre que isso ocorre, as Prefeituras argumentam que é preciso compensar a redução do número de passageiros pagantes, acompanhar a alta no preço do diesel e investir na melhoria dos transportes. Na outra ponta, a dos usuários que dependem diariamente do transporte público, as novas tarifas geram críticas: elas têm impacto alto no orçamento familiar, e o que se vê é que a qualidade do serviço não acompanha a alta dos preços. Para explicar como funciona o orçamento do sistema de transporte e o custo do serviço para a parcela mais pobre da população, Natuza Nery conversa com Léo Arcoverde, repórter da GloboNews. Depois, ela entrevista também o urbanista Roberto Andrés, professor da UFMG e autor do livro "A razão dos centavos: crise urbana, vida democrática e as revoltas de 2013", que avalia os modelos de gestão da rede de ônibus no Brasil, traz exemplos internacionais de cidades bem-sucedidas e aponta o que se pode aprender com os municípios que aplicam a tarifa zero. O que você precisa saber:Pelo menos sete capitais começam 2025 com reajustes nas tarifas de ônibus; veja listaPassagens de trem, metrô e ônibus ficam mais caras em SP a partir de 6 de janeiroGoverno de SP publica novos valores das tarifas de ônibus da EMTU; reajuste médio será de 4% a partir de 6 de janeiro; veja preçosTarifa zero de ônibus em SP começa com passageiros divididos entre críticas e elogiosPrefeitura de SP abre processo para rescindir contratos com as empresas de ônibus UPBus e Transwolff investigadas por ligação com PCCO que diz a Prefeitura de São PauloEm nota enviada ao g1, a Prefeitura de São Paulo diz:A Prefeitura de São Paulo informa que é equivocada a informação de que o Município remunera as empresas por passageiros embarcados. Desde 2019, a remuneração é feita considerando fatores como frota disponibilizada, horas de operação e quilometragem percorrida, entre outros. Reforçando seu compromisso com a transparência, a SPTrans disponibiliza todos os dados econômicos, financeiros e de demanda no Portal da Transparência.A Prefeitura tanto trabalha na melhoria, renovação e modernização do sistema de transporte municipal que mais de 3,3 mil veículos novos foram incluídos na frota entre 2021 e 2024. Além disso, a capacidade de transporte de passageiros por ônibus foi ampliada em 11,4% entre 2020 e 2024, passando de 907 mil para 1,01 milhão de lugares na frota municipal. Para maior conforto da população, 92,6% dos mais de 12 mil ônibus em operação diariamente na cidade possuem ar-condicionado e, desde 2016, apenas veículos com refrigeração são inseridos no sistema. Cabe ressaltar que o subsídio garante importantes benefícios à população, entre eles, a gratuidade a idosos, estudantes e pessoas com deficiência. Além disso, sem o subsídio a tarifa básica seria de R$ 11,78.Sobre as investigações envolvendo concessionárias de transporte, a Prefeitura colabora com a Justiça e, especificamente sobre aquelas já em curso, realiza intervenção nas empresas e deu início ao processo de caducidade dos contratos.O podcast O Assunto é produzido por: Mônica Mariotti, Amanda Polato, Sarah Resende, Gabriel de Campos, Luiz Felipe Silva e Thiago Kaczuroski. Apresentação: Natuza Nery.Apoiadores de Trump ocupam a Rotunda do CapitólioSaul Loeb/AFP