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Influenciadora e bailarina Natacha Horana, suspeita de lavar dinheiro para o PCC, tem prisão mantida pelo STJ

A influenciadora e bailarina Natacha Horana, investigada por envolvimento em esquema de lavagem de dinheiro do tráfico de drogas do PC, teve prisão mantida pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Por Jr Blitz 31/12/2024 às 11:51:52

Foto: ClickPB

A influenciadora e bailarina Natacha Horana, investigada por envolvimento em esquema de lavagem de dinheiro do tráfico de drogas do PC, teve prisão mantida pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). O ministro Herman Benjamin negou o pedido liminar em habeas corpus no dia 26 de dezembro. Decisão foi divulgada nesta terça-feira (31).

Conforme observou o ClickPB, a ex-bailarina foi denunciada pelo Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) pelos crimes de lavagem de dinheiro, enriquecimento ilícito e participação em organização criminosa. Ela está presa preventivamente desde o dia 14 de novembro após Operação Plata.

Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN), manteve a prisão preventiva da ex-bailarina pelos seguintes motivos:

  • Manter relação com homem apontado como um dos principais líderes do PCC.
  • Apresentar movimentação suspeita da mais de R$ 15 milhões entre 2014 e 2024. Ela também teria recebido valores suspeitos na conta de sua empresa.
  • Estar junto com o suposto líder do PCC quando ele foi recapturado pela polícia e o visitar diversas vezes na prisão.
Influenciadora e bailarina Natacha Horana
Foto: Reprodução/Instagram

Pedido de Habeas Corpus

No pedido de habeas corpus, a defesa da bailarina alegou que não haveria provas suficientes da autoria e da materialidade dos crimes, não existindo indícios de que os valores recebidos por ela teriam origem ilícita.

Decisão do STJ

O ministro Herman Benjamin afirmou que a situação apresentada nos autos não justifica uma intervenção imediata no período de plantão judiciário.

Na decisão, o ministro informa que o decreto de prisão preventiva foi baseado em fundamentos concretos, como a necessidade de interromper a atuação do grupo criminoso. O TJRN também destacou que, a ex-bailarina teria auxiliado o suposto líder do PCC na lavagem de dinheiro após a prisão dele.

“Fica, pois, reservado ao momento do julgamento definitivo o exame mais aprofundado da pretensão”, declarou o ministro.

O mérito do habeas corpus será analisado pela Sexta Turma do STJ, sob a relatoria do ministro Rogerio Schietti Cruz.

Fonte: ClickPB

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