Yoon Suk Yeol sofreu impeachment após tentar mandar bloquear o prédio do Congresso e impor regime de exceção. Presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, em foto de arquivo
Reuters/Kim Hong-Ji/Pool/File Photo
A Gabinete de Investigação da Corrupção da Coreia do Sul solicitou um mandado de prisão para o presidente suspenso Yoon Suk Yeol pela curta imposição da lei marcial no início deste mês, informou a agência de notícias Yonhap na segunda-feira (30).
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Yoon é investigado criminalmente por insurreição por ter imposto uma lei marcial para restringir direitos civis, sob o pretexto de combater uma ameaça de "agentes pró-Coreia do Norte", que durou cerca de seis horas. Ele pediu desculpas e disse que decretou a lei marcial por desespero.
As acusações criminais podem render a Yoon a prisão perpétua ou até mesmo a pena de morte.
Por conta da lei marcial, Yoon sofreu um impeachment no a primeira quinzena de dezembro e foi afastado da presidência até que o Tribunal Constitucional sul-coreano decida se vai acatar a decisão do Parlamento para o retirar definitivamente do cargo.
Na semana passada, Yoon Suk Yeol não compareceu perante o Escritório de Investigação de Corrupção para Oficiais de Alta Patente, para prestar depoimento sobre sua breve imposição de lei marcial.
Yoon foi substituído pelo primeiro-ministro, Han Duck-soo, como prevê a Constituição.
Nesta sexta (28), Han também sofreu um impeachment – por unanimidade: cento e noventa e dois votos a zero. Os parlamentares o acusaram de tentar beneficiar Yoon ao não indicar três juízes para completar o tribunal que julga o presidente afastado.
Fonte: G1