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Lídia Moura lamenta casos de violência contra mulher na Paraíba e cita importância de ações de proteção à saúde e segurança

A secretária da Mulher e da Diversidade Humana da Paraíba, Lídia Moura, comentou nesta segunda-feira (9) sobre os últimos casos de violência contra a mulher registrados na capital.


Foto: ClickPB

A secretária da Mulher e da Diversidade Humana da Paraíba, Lídia Moura, comentou nesta segunda-feira (9) sobre os últimos casos de violência contra a mulher registrados na capital. Como observou o ClickPB, no último fim de semana um episódio de estupro no bairro do Miramar e outro, no bairro do Jardim Veneza, sendo este último coletivo.

A secretária Lídia Moura detalhou o que deve ser feito em meio a um episódio de violência como este, destacando mecanismos de auxílio que podem ser utilizados pelas vítimas.

“O mais importante é a mulher buscar a proteção a saúde. Então nesses casos ela deve procurar em João Pessoa a maternidade Frei Damião ou a Cândida Vargas, que são as duas instituições de referência, para que ela no prazo de 72 horas que é o recomendado para ter maior eficácia, ela vai receber medicamentos para prevenir as Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs)”, explicou a secretária em entrevista ao programa Cidade em Ação, da TV arapuan.

Ainda segundo ela, a vítima também recebe uma pílula do dia seguinte, para que se tente evitar a gravidez indesejada.

Moura também citou, já em entrevista ao programa Arapuan Verdade, da rádio Arapuan FM, a importância de ser formalizada a denúncia em casos de abuso.

“Importante e evidente, também denunciar, para que a polícia faça o seu trabalho e possa encontrar os autores da violência”, falou.

Caso de gravidez indesejada

A secretária lembrou que, em casos de gravidez indesejada, que envolvam abusos, a mulher também pode procurar as maternidades citadas, pois há uma garantia ao abortamento legal.

“Mesmo porque, em caso de gravidez indesejada, ela tem o direito a um abortamento legal. No Brasil, a nossa legislação prevê para os casos justamente de estupro, para os casos onde há risco da mulher e para os casos de fetos anencéfalos”, comentou.

“Lembrando que a palavra da vítima, basta, mesmo porque nessas instituições ela já assina um documento que são termos em que ela se responsabiliza por aquilo que está trazendo e relatando”, disse à secretária em entrevista ao Sistema Arapuan.

Nos casos no interior do estado, as vítimas podem procurar os hospitais que são a referência.

| Confira o Arapuan Verdade desta segunda-feira (9):

ClickPB

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