Das 19 nações que compõem o bloco, apenas a Rússia não terá o presidente ou o primeiro-ministro presentes; Vladimir Putin não vem à Cúpula no Rio. China, de Xi Jinping, vem com a maior delegação, com cerca de 1 mil pessoas. O presidente dos EUA, Joe Biden, ao lado do presidente chinês, Xi Jinping, na cúpula da Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (APEC), em Woodside, Califórnia, EUA, 15 de novembro de 2023.
REUTERS/Kevin Lamarque
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se prepara para presidir, entre segunda (18) e terça-feira (19) no Rio de Janeiro, a Cúpula do G20, que reunirá chefes de Estado e de Governo das principais economias do mundo.
Das 19 nações que compõe o bloco – além das uniões Europeia e Africana – já se sabe que só o presidente da Rússia, Vladimir Putin, não estará entre os presentes. Deve ser representado pelo chanceler Serguei Lavrov, que já esteve no RJ, em fevereiro, na reunião de ministros.
Por outro lado, os responsáveis pela segurança do G20 já têm confirmadas as presenças do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden; e da China, Xi Jinping.
Os chineses são os que vêm com a maior delegação, com mil pessoas. Em seguida, aparece a Turquia, do presidente Recep Erdo?an, com 260 integrantes.
Os chefes de Estado e de governo que confirmaram presença são:
Chefes de estado dos países do 20 que vêm ao Rio
Arte/g1
Cyril Romephosa (presidente da África do Sul)
Olaf Scholz (primeiro-ministro da Alemanha)
Mohammad bin Salman (príncipe herdeiro e primeiro-ministro da Arábia Saudita)
Javier Milei (presidente da Argentina)
Anthony Albanese (primeiro-ministro da Austrália)
Luiz Inácio Lula da Silva (Brasil)
Justin Trudeau (primeiro-ministro do Canadá)
Xi Jinping (presidente da China)
Yoon Suk-Yeol (presidente da Coreia do Sul)
Joe Biden (presidente dos Estados Unidos)
Emmanuel Macron (presidente da França)
Narendra Modi (primeiro-ministro da Índia)
Prabowo Subianto (presidente da Indonésia)
Giorgia Meloni (primeira-ministra da Itália)
Shigeru Ishiba (primeiro-ministro do Japão)
Claudia Sheinbaum (presidente do México)
Keir Starmer (primeiro-ministro do Reino Unido)
Recep Tayyip Erdogan (presidente da Turquia)
Quem não vem: Vladimir Putin (Rússia)
A principal ausência será a do presidente russo, em razão das consequências da guerra provocada após a invasão do território ucraniano pela Rússia, há quase três anos.
Putin anunciou em outubro a decisão de não comparecer, após o procurador-geral da Ucrânia pedir às autoridades brasileiras que cumprissem o mandado de prisão expedido pelo Tribunal Penal Internacional em março de 2023, caso ele fosse ao evento.
A Ucrânia não faz parte do G20 e o presidente Volodymyr Zelensky não foi convidado para acompanhar as discussões.
Outros chefes de estado
Príncipe de Abu Dhabi e presidente dos Emirados Árabes, Mohamed bin Zayed Al Nahyan, na chegada no Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão) para o G20
Alex Ferro/G20
Além dos membros do G20, vários outros chefes de estado vêm como convidados ao Rio. Neste domingo (17), por exemplo, Lula tem reuniões bilaterais os presidentes de países do grupo, como África do Sul, Itália, Turquia e França, mas também se encontrará com:
Anwar Ibrahim, primeiro-Ministro da Malásia
Sheikh Khaled bin Mohamed bin Zayed Al Nahyan, príncipe Herdeiro de Abu Dhabi e presidente dos Emirados Árabes
Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia
Pham Minh Chinh, presidente da República Socialista do Vietnã
João Manuel Gonçalves Lourenço, presidente da República de Angola
Abdel Fattah El-Sisi, presidente do Egito
Luis Arce, presidente da Bolívia
Esquema de segurança
Rio de Janeiro tem esquema especial de segurança para o G20
A presença dos chefes de estado e de governo no RJ levou à elaboração de um forte esquema de segurança na cidade.
Mais de 26 mil agentes das Forças Armadas, instituições federais e estaduais integram o cinturão de segurança criado e que engloba a Zona Sul da cidade, a Barra da Tijuca, Aterro do Flamengo, vias expressas e os aeroportos do Galeão, na Zona Norte da cidade, e de Santos Dumont, na região central da cidade.
As reuniões serão realizadas no Museu de Arte Moderna (MAM), no Centro.
O esquema de segurança também é voltada para os líderes mundiais. A delegação do Estados Unidos, por exemplo, trouxe galões de água para o presidente Joe Biden. Dois aviões americanos aterrissaram na Base Aérea do Galeão, no último dia 6. A quantidade de equipamentos surpreendeu as equipes de escolta. Sete caminhões baú deixaram o local repletos de água e de comida.
Já a China de Xi Jinping é que está dando mais trabalho aos coordenadores de segurança do G20. A equipe de segurança do país asiático pediu que todos os 400 quartos do hotel onde estarão instalados na Zona Sul do Rio (o local não será informado por motivo de segurança) passassem por uma varredura.
Além disso, a praia próxima ao hotel será restrita a pessoas da delegação. A segurança no local será feita por fuzileiros navais que cuidarão da escolta da delegação como também posicionará atiradores de elite em pontos do hotel.
Navios da Marinha farão a segurança no mar em toda orla, mas uma embarcação ficará diante do local de hospedagem dos chineses.
G20
O G20 reúne as principais economias do mundo, além de dois blocos econômicos (União Europeia e União Africana). Por isso, foram convidados para o evento, a presidente da União Europeia, Ursula von der Leyen; da União Africana, Téte Antonio e Antonio Guterres, secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU).
O Brasil comanda o G20 neste ano e definiu três eixos centrais de discussão:
Inclusão social e combate à fome e à pobreza;
Transição energética e desenvolvimento sustentável;
Reforma da governança global.
Fonte: G1