A contravenção penal parece estar prosperando no mangue de Bayeux com sua atividade saindo das tradicionais bancas de bicho para outros ramos rentáveis das relações público-privadas.
Apenas na Paraíba – e com ênfase para Bayeux -, a contravenção dos bicheiros é saudada como capacidade e competência gerencial desconhecendo a origem ilegítima do dinheiro recolhido sem taxação de qualquer espécie, o que os transformam em concorrentes desleais para quem tem obrigações trabalhistas com o erário e a sociedade.
Em Bayeux, se reproduz o que se viu e se viveu por muito tempo na baixada fluminense, do século passado, quando os bicheiros davam as ordens no terreiro e bancavam o carnaval carioca, pousando de bonzinhos e de patronos das comunidades desvalidas.
Em Bayeux, essa receita do submundo da contravenção se repete, e um ousado e descarado contraventor municia grupos de whatsApp para incensá-lo e aplaudir as asneiras e bazófias que costuma vomitar, em tom piegas, bem ao estilo dos sacripantas.
Escroque ao extremo, ele se apresenta como negociante e investidor quando toda sua receita e patrimônio, se sabe, provêm da clandestinidade como é encarado o jogo do bicho, tipificado como Contravenção pela lei 3688/41, e de outros cambalachos que envolvem dinheiro público.
Essa atividade é combatida em todo país com rigor e muitas são as noticias alardeando as investidas das autoridades constituídas a esses redutos da contravenção ilustradas por fotos da apreensão de dinheiro sem origem, estuprado do vício e da ingenuidade de uma população pobre e desvalida, que se alimenta de sonhos, na expectativa de mudar de vida num lance de sorte, mas apenas abastecendo o bolso desses vigaristas, de tocai nas bancas distribuídas pelas esquinas desse país de miseráveis, com destaque para Bayeux, onde esse tipo de delinquente sentou praça e vive se regalando com a necessidade dos humildes principalmente das mulheres, rebanho dócil aos seus ímpetos de garanhão inescrupuloso, que não hesita conspurcar a virgindade de meninas e adolescentes.
Esse rebotalho humano vive dos aplausos fáceis de bajuladores baratos, comprados a qualquer preço e a qualquer dinheiro muitas vezes encharcado de sêmen e da ousadia em driblar as autoridades constituídas que, ao contrario das demais do país, fecham os olhos para suas atividades de esgoto, onde o dinheiro é recolhido em sacolas para ser entregue as mãos sórdidas dessa pústula.
Muitas vezes por mulheres e homens cuja miséria lhes roubou o senso de dignidade e se sujeitam a adulação abjeta a essa excrescência que envergonha a raça humana menos a população de Bayeux, que não distingue mais o que é decência e pudor.
No Brasil
São muitas as operações policiais comandadas pelo Gaeco dos estados brasileiros, combatendo essa contravenção e confiscando dinheiro, joias, imóveis, carros e lanchas provenientes do jogo do bicho.
As autoridades também investigam a lavagem do dinheiro arrecadado pelo jogo do bicho sempre comprovando que seria invariavelmente desviado para empresas legalmente constituídas, de fachadas, que disfarçariam a origem criminosa e ilegal.
Estados como São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato grosso, Goiás são pródigos nessas ações de repressão e combate ao jogo do bicho principalmente por ser ele uma grande lavanderia para dinheiro escuso.
Aqui na Paraíba, as autoridades preferem silenciar se omitir e até contemporizar e explicar a existência do jogo do bicho, alegando ser um vício cultural como se isso justificasse a complacência para algo considerado ilegal pela legislação brasileira, o que se constitui um escândalo, que em nada recomenda o estado muito menos às autoridades descaradamente coniventes.
Trabalho clandestino e nada do MPT
Em Bayeux, são mais de mil pontos de venda do jogo do bicho, onde um exército de trabalhadores clandestinos presta serviço sem nenhuma relação formal e que não desperta o interesse do Ministério Público do Trabalho para saber que tipo de amparo tem essa gente explorada com tanta desfaçatez.
Tão zeloso e criterioso em outras situações, o MPT paraibano na pessoa do procurador Eduardo Varandas peca por essa alheação e nunca se mostrou preocupado com esses homens e mulheres sujeitos a exploração de bicheiros inescrupulosos.
O nosso Castor de Andrade do mangue, não foge à regra e tem se dedicado expandir seus negócios, agora investindo com toda voracidade que lhe é peculiar no ramo das policlínicas, depois de se abastecer com restos a pagar, onde um volume de 12 milhões saiu dos cofres públicos para engordar a conta bancária dessa turma do alheio.
A empresa deve ter uma aparência legal como todas as iniciativas dos bicheiros, desmascarados pelas investigações criteriosas de autoridades criteriosas que procuram os rastros desse dinheiro clandestino lavado em empresas de fachadas como é hábito dos contraventores.
A nova empresa foi festejada pelos bajuladores de plantão e estranhamente também pelo poder público municipal de Bayeux mesmo tendo sido estrategicamente instalada na capital, onde presume-se deverá recolher seus impostos.
Nunca se viu tantos elogios e tanto foguetório para se colher sangue, urina e fezes.
Só em Bayeux.
Fonte: JampaNews/BlitzParaiba