Equipe será responsável por esclarecer dúvidas e prestar suporte necessário para que a equipe do prefeito eleito Abilio Brunini (PL) tenha pleno acesso às informações do município. Emanuel Pinheiro define equipe de transição em Cuiabá
Luiz Alves/ Secom Cuiabá
O atual prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, definiu os oito nomes da equipe de transição, que será responsável por esclarecer dúvidas e prestar suporte necessário para que a equipe do prefeito eleito Abilio Brunini (PL) tenha pleno acesso às informações do município. O decreto foi publicado na Gazeta Municipal, nesta quinta-feira (7).
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A equipe será coordenada pelo secretário de Governo, Júnior Leite. Confira a lista dos nomes:
Benedicto Miguel Calix Filho - Procurador-geral
Éder Galiciani - Contador-geral do Município
Hélio Santos - Controlador-geral do Município
Edilene Souza Machado - Secretária municipal de Educação
Deiver Alessandro Teixeira - Secretário municipal de Saúde
Juares Silveira Samaniego - Secretário municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano e Sustentável
Ellaine Cristina Ferreira Mendes - Secretária municipal de Gestão
Clausi Aparecida de Oliveira Barbosa - Secretária municipal de Assistência Social, Direitos Humanos e da Pessoa com Deficiência
Abilio também definiu a equipe de transição, nessa quarta-feira (6), composta por 12 nomes, alguns dos secretários já indicados e especialistas nas áreas de direito, gestão pública, ciências políticas e economia.
Prefeito eleito
Abílio Brunini (PL)
Kessillen Lopes/g1
Abilio Brunini, do PL, foi eleito prefeito de Cuiabá (MT) para os próximos quatro anos com 171.324 votos, 53,80% dos votos válidos, conforme os dados divulgados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Abilio, que tem como vice a tenente-coronel da Polícia Militar Vânia Rosa (Novo), também se candidatou à prefeitura de Cuiabá em 2020, mas foi derrotado. Em 2022, ele foi eleito deputado federal, e ficou conhecido por protagonizar confusões durante a CPI do 8 de janeiro na Câmara.
Em junho de 2023, ele fez uma série de interrupções durante uma sessão em que outros parlamentares falavam sobre o episódio em que uma bomba foi colocada em um caminhão na entrada do Aeroporto de Brasília, às vésperas da posse do presidente Lula.
Na ocasião, o presidente da Comissão, Arthur Maia (União Brasil-BA), ameaçou levar o nome do deputado ao Conselho de Ética.
No mês seguinte, o parlamentar bolsonarista foi acusado por opositores de transfobia contra a deputada Erika Hilton (PSOL-SP), durante outra sessão da CPI dos Atos Golpistas. O caso foi encaminhado para investigação.