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Netanyahu demite ministro da Defesa de Israel

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Por Jr Blitz 05/11/2024 às 15:40:49
Chanceler do país, Israel Katz, vai substituir antigo ministro no cargo. Primeiro-ministro do país afirmou haverem desentendimentos sobre a gestão das guerras de Israel. O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, demitiu o ministro da Defesa, Yoav Gallant, nesta terça-feira (5).

Netanyahu afirmou que "houve muitas lacunas entre ele e Gallant sobre a gestão das guerras de Israel".

Israel Katz, atual chanceler do país, foi nomeado para substituir Gallant no cargo.

Ataques ao Irã

Israel lançou ataques aéreos contra o Irã na madrugada de sábado (26), pelo horário local — noite de sexta-feira (25), no Brasil. Várias explosões foram ouvidas na capital, Teerã. As Forças de Defesa de Israel afirmaram que conduziram um "ataque preciso" contra alvos militares e deram a missão por concluída. A imprensa local informou que o governo iraniano irá responder de forma "proporcional".

Na madrugada deste sábado, pelo horário local, explosões também foram ouvidas em Damasco, na Síria. A mídia local disse que Israel atacou alvos militares no país.

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AO VIVO: Acompanhe as últimas atualizações do ataque de Israel ao Irã

Em um comunicado, Israel afirmou que está sendo atacado pelo Irã desde 7 de outubro de 2023, quando terroristas do Hamas invadiram o território israelense. Naquele dia, centenas de pessoas foram mortas e mais de 200 foram sequestradas. O Hamas e o Irã são aliados.

Além disso, no dia 1º de outubro deste ano, o Irã lançou cerca de 200 mísseis contra Israel. O ataque foi uma retaliação a mortes de aliados do governo iraniano, como Hassan Nasrallah, que era chefe do grupo extremista Hezbollah. Relembre a ação mais abaixo.

Ao anunciar que estava atacando o Irã nesta sexta-feira, Israel disse que estava exercendo o direito de se defender.

"Como qualquer outro país soberano no mundo, o Estado de Israel tem o direito e o dever de responder. Nossas capacidades defensivas e ofensivas estão totalmente mobilizadas", afirmaram os militares israelenses.

"Faremos o que for necessário para defender o Estado de Israel e o povo de Israel."

A agência de notícias Fars, que tem ligações com o governo do Irã, afirmou que várias bases militares nos arredores de Teerã foram alvos de ataques de Israel. Não há informações sobre estragos ou feridos.

De acordo com a imprensa norte-americana, Israel evitou atacar estruturas nucleares e petrolíferas do Irã. O foco estaria apenas nos alvos militares. Além disso, as forças israelenses planejaram o bombardeio para durar a madrugada toda.

Pilotos que voavam nas proximidades do Irã receberam avisos de que o espaço aéreo do país estava sendo fechado. Pouco depois, mais quatro explosões foram registradas em Teerã.

Oficiais dos EUA e de Israel afirmaram que aconteceram três ondas de ataques no Irã, conforme relatado por um repórter da Axios, site de notícias norte-americano, no X. Ele acrescentou que a segunda e a terceira ondas se concentraram em bases de mísseis e locais de produção de drones.

A emissora pública israelense informou pouco antes da meia-noite de sexta, pelo horário de Brasília, que a operação contra o Irã acabou após três ondas de ataques.

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Irã promete resposta

Explosões no Irã

Reuters

A agência semi-estatal iraniana Tasnim afirmou que o Irã está preparado para responder a "agressão israelense", segundo fontes do governo.

"Não há dúvida de que Israel enfrentará uma reação proporcional a qualquer ação que tomar", informaram as fontes.

A mídia estatal iraniana afirmou que as autoridades de inteligência do país estão investigando o ataque. Segundo a imprensa local, as explosões ouvidas podem ser resultado da atuação do sistema de defesa.

Vingança de Israel

Primeiro-ministro Benjamin Netanyahu aparece reunido com militares enquanto Israel ataca o Irã, em 26 de outubro de 2024

Governo de Israel

Desde o início de outubro, Israel vinha prometendo um contra-ataque contra o Irã. Os Estados Unidos disseram que estavam trabalhando junto com o governo israelense para uma resposta ao ataque iraniano.

O presidente Joe Biden recomendou que Israel evitasse instalações petroleiras. Além disso, as autoridades norte-americanas desaconselharam bombardeios em ativos nucleares do Irã.

A imprensa dos Estados Unidos informou que uma resposta de Israel contra Irã aconteceria antes das eleições norte-americanas, que estão marcadas para 5 de novembro.

A Casa Branca disse que foi avisada sobre a ação israelense pouco antes de ela ser lançada.

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O ataque do Irã

No dia 1º de outubro, mísseis lançados pelo Irã cruzaram os céus de cidades israelenses importantes, como Tel Aviv e Jerusalém. Boa parte do ataque foi interceptada pelos sistemas de defesa de Israel.

Uma operação do tipo contra o território israelense era aguardada desde o fim de julho, quando Ismail Haniyeh, então chefe do Hamas, foi assassinado em Teerã.

O Irã responsabilizou Israel pela morte de Haniyeh e disse que a operação representava uma violação da soberania do país.

No fim de setembro, o Irã voltou a prometer uma resposta a Israel pelas mortes de Hassan Nasrallah, chefe do grupo extremista Hezbollah, e Abbas Nilforoushan, membro da cúpula da Guarda Revolucionária do Irã. Ambos foram mortos em bombardeios israelenses em Beirute, no Líbano.

Após o ataque iraniano, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, classificou a ação iraniana como um "grande erro" e afirmou que o Irã irá "pagar" pelo ataque.

O governo de Israel informou que duas pessoas ficaram feridas sem gravidade durante o ataque iraniano e que não houve registro de prédios ou residências atingidos.

O governo do Irã garantiu que qualquer contra-ataque de Israel resultaria em uma resposta "subsequente e esmagadora", além de uma "grande destruição" para infraestruturas israelenses. Além disso, o aiatolá Ali Khamenei — autoridade máxima do Irã — foi colocado em um local protegido.

Irã voltou a atacar Israel pela segunda vez este ano. Foto mostra mísseis sendo interceptados no céu da cidade de Ashkelon, em Israel.

Reuters via BBC

Histórico em abril

Irã atacou diretamente Israel pela primeira vez em abril deste ano. À época, o país lançou mísseis e drones contra o território israelense em resposta a um bombardeio que atingiu a embaixada do Irã em Damasco, na Síria.

Dias depois, como resposta, bombardeios atingiram uma região do Irã com instalações nucleares. Embora Israel não tenha assumido a autoria, autoridades americanas confirmaram que a ação era uma resposta israelense.

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Fonte: G1

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