O Hezbollah também fez uma série de bombardeios nesta segunda-feira (14), um dia após ataque com drones matar 4 soldados e ferir mais de 60 pessoas no norte do território israelense. Comandante do grupo extremista foi morto, de acordo com Israel. Carro atingido por míssil em Karmiel, no norte de Israel
Telegram/Reprodução
Israel bombardeou a região de Aitou, um reduto de maioria cristã no norte do Líbano, nesta segunda-feira (14). Foi a primeira vez que as Forças Armadas israelenses alvejaram a região desde o início da guerra.
Segundo a Cruz Vermelha libanesa, 18 pessoas foram mortas no ataque e quatro ficaram feridas.
Em um comunicado, as Forças de Defesa de Israel anunciaram, também nesta segunda, que mataram mais um comandante do Hezbollah: Muhammad Kamel Naeem, da Unidade de Mísseis Antitanque das Forças Radwan do Hezbollah.
"Muhammad Kamel Naeem foi responsável por planejar e executar vários ataques terroristas, incluindo ataques de mísseis antitanque contra civis israelenses", afirma mensagem.
Nas últimas horas, o grupo extremista libanês fez vários lançamentos de mísseis contra o território israelense. No entanto, segundo o comunicado, alguns foram interceptados e os outros caíram em áreas abertas, sem deixar feridos:
"O Hezbollah disparou vários foguetes no centro e norte de Israel. Alguns dos foguetes foram interceptados e o restante caiu em áreas abertas. Nenhum ferimento foi relatado. A IAF rapidamente atingiu os lançadores do Hezbollah usados ??para disparar os foguetes do sul do Líbano".
No Telegram, o Hezbollah divulgou imagens dos estragos causados pela queda de um desses mísseis na cidade de Karmiel, na região norte do país.
Míssil atingiu cidade de Karmiel, no norte de Israel
Telegram/Reprodução
Por volta das 9h, o Hezbollah também anunciou "confrontos violentos" com as tropas israelenses na cidade de Aita al-Shaab, "utilizando vários tipos de armas, incluindo metralhadoras, foguetes e projéteis de artilharia".
Ataque com maior número de vítimas israelenses até agora
Quatro soldados israelenses morreram e mais de 60 pessoas ficaram feridas neste domingo (13) no norte de Israel, onde o grupo extremista Hezbollah reivindicou a autoria de um bombardeio com drones, indicou um serviço de resgate israelense.
Segundo o United Hatzalah, uma organização de socorristas voluntários, equipes médicas "estão atendendo mais de 60 feridos com diferentes graus de lesão" na região de Binyamina.
Até o momento, não se sabe se as vítimas são civis ou militares. O Hezbollah afirmou que o alvo do ataque foi um campo de treinamento da Brigada Golani das Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês), localizado entre Tel Aviv e a cidade de Haifa.
Forças de segurança israelenses protegem uma área próximo ao local do ataque com drones perto da cidade de Binyamina, no norte de Israel.
Oren ZIV / AFP
De acordo com o grupo, a ação foi uma resposta aos ataques israelenses realizados na última quinta-feira (10) no sul do Líbano e em Beirute.
Esse é o segundo ataque com drone na região em dois dias. No sábado, um drone atingiu um subúrbio de Tel Aviv, causando danos, mas sem deixar feridos.
O ataque deste domingo também coincidiu com o anúncio dos Estados Unidos sobre o envio de um novo sistema de defesa aérea para reforçar a proteção de Israel contra mísseis, o THAAD.
Ele é altamente eficaz contra ameaças de curto e médio alcance. Embora seja utilizado para a defesa terrestre, o sistema também pode atingir alvos fora da atmosfera.
O sistema será operado pelos militares americanos na defesa do país aliado contra eventuais ataques do Irã.
O secretário de Defesa, Lloyd Austin, "autorizou o envio de uma bateria de defesa de grande altitude [THAAD] e de uma equipe de militares americanos a Israel, que ajudarão a reforçar as defesas aéreas do país após os ataques sem precedentes do Irã", disse o porta-voz do Pentágono, o general Pat Ryder.
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Fonte: G1