Ruth Chepngetich, do Quênia, teve um desempenho impressionante ao quebrar o recorde mundial feminino da maratona em Chicago neste domingo (13), marcando uma vantagem de quase dois minutos sobre o melhor tempo anterior e vencendo com um tempo não oficial de 2 horas, 9 minutos e 56 segundos.
Chepngetich deixou as adversárias para trás na metade do caminho e correu sob aplausos na reta final, conquistando seu terceiro título em Chicago e quebrando o recorde anterior da etíope Tigst Assefa de 2h11min53, estabelecido no ano passado em Berlim.
Kenya's Ruth Chepngetich takes almost two minutes off the world record at the Bank of America @ChiMarathon with 2:09:56 👏
Report "- https://t.co/bcLxpruIsy
" Kevin Morris pic.twitter.com/NzasPnm1Lr— World Athletics (@WorldAthletics) October 13, 2024
A etíope Sutume Kebede cruzou a linha de chegada em segundo lugar, sete minutos e 36 segundos depois, enquanto a queniana Irine Cheptai (2h17min51) ficou em terceiro.
"É meu sonho se tornando realidade", disse Chepngetich, cujo tempo foi originalmente registrado como 2h09min57, mas foi posteriormente ajustado.
Seu compatriota John Korir venceu no masculino com 2:02:44.
Chepngetich imprimiu um ritmo alucinante desde o início, correndo os primeiros cinco quilômetros em 15 minutos e, na metade do percurso, já havia criado uma vantagem de 14 segundos entre ela e Kebede.
Chepngetich, a campeã mundial de 2019, se curvou em total exaustão depois de romper a fita e dedicou seu desempenho ao compatriota Kelvin Kiptum, que quebrou o recorde mundial masculino há um ano em Chicago e morreu em um acidente de carro quatro meses depois.
"O recorde mundial estava em minha mente", disse ela em comentários televisionados. "Chicago, como eu disse à imprensa, é como se fosse minha casa."
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