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Homem que atirou perto de clube de golfe de Donald Trump é acusado de tentativa de assassinato

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Ryan Wesley Routh foi preso no dia 15 de setembro com um fuzil. Investigado confirmou crime em carta, segundo as autoridades. Ryan Wesley Routh participa de manifestação pró-Ucrânia em 30 de abril de 2022

Efrem Lukatsky/AP Photo

O homem que fez disparos nas proximidades de um campo de golfe de Donald Trump, nos Estados Unidos, foi acusado por tentativa de assassinato contra o ex-presidente. A decisão foi anunciada pelas autoridades norte-americanas nesta terça-feira (24).

Ryan Wesley Routh, de 58 anos, foi preso no dia 15 de setembro após efetuar disparos perto de um campo de golfe na Flórida. Trump estava no local, mas não ficou ferido. Com o atirador, as autoridades apreenderam um fuzil AK-47, com mira, e uma câmera.

O Departamento de Justiça dos Estados Unidos abriu uma investigação para apurar o caso. Na segunda-feira (23), as autoridades revelaram que o suspeito escreveu a uma pessoa confirmando que tinha tentado matar Trump.

"Esta foi uma tentativa de assassinato de Donald Trump, mas eu falhei. Eu tentei o meu melhor e dei toda a coragem que pude reunir. Agora cabe a você terminar o trabalho; e eu oferecerei US$ 150.000 (cerca de R$ 832.000) a quem puder concluir o trabalho", diz o documento.

Promotores responsáveis pela investigação disseram também ter encontrado uma lista manuscrita de datas e locais onde Trump estaria no último mês.

A tentativa

A tentativa de assassinato foi descoberta por um agente do Serviço Secreto, que estava fazendo a segurança de Trump. Naquele dia, o agente viu um cano de fuzil em um arbusto.

Trump estava a cerca de 400 metros de Routh e jogava golfe no local. Diante da ameaça, os agentes do Serviço Secreto trocaram tiros com o suspeito.

O episódio gerou uma série de críticas ao FBI e ao Serviço Secreto por supostas falhas na proteção de Trump — nos EUA, agentes do Serviço Secreto devem fazer a segurança de candidatos à presidência.

O republicano também foi alvo de uma tentativa de assassinato em julho, enquanto fazia um comício. À época, o ex-presidente foi atingido de raspão por um disparo. O atirador foi morto por um agente de segurança.

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