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Perkins Rocha representava a campanha de Marína Corina Machado e Edmundo González no órgão eleitoral da Venezuela. Causa da prisão não foi divulgada. A líder da oposição venezuelana, María Corina Machado, e o advogado Perkins RochaReproduçãoPerkins Rocha, advogado e coordenador jurídico da oposição da Venezuela, foi preso nesta terça-feira (27). A informação foi confirmada pela líder opositora María Corina Machado. As causas da prisão não foram divulgadas pelo governo venezuelano.? Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsAppRocha também representava o Comando Nacional de Campanha de Corina Machado e Edmundo González perante o Conselho Nacional Eleitoral (CNE).Em uma rede social, a líder da oposição afirmou que o advogado é um "homem justo, valente, inteligente e generoso"."Eles tentam nos quebrar, nos desfocar e nos aterrorizar. Seguimos em frente, por Perkins, por todos os prisioneiros e perseguidos, e por toda a Venezuela. Seremos livres", publicou Corina Machado.Desde a eleição presidencial de 28 de julho, quando Nicolás Maduro foi proclamado reeleito para um terceiro mandato pelo TSE, a oposição vem denunciando prisões arbitrárias e violações dos direitos humanos.Além disso, os opositores ao regime de Maduro alegam que Edmundo González venceu a eleição presidencial por ampla vantagem, com base nas atas impressas das urnas eleitorais.A comunidade internacional está pressionando as autoridades venezuelanas a publicarem as atas das urnas para dar transparência ao processo. No entanto, quase um mês após as eleições, o CNE não tornou os documentos públicos.A Suprema Corte da Venezuela, controlada por chavistas, fez uma perícia das atas eleitorais e afirmou que Nicolás Maduro venceu o pleito. Por outro lado, a oposição afirma que não foi convidada a acompanhar o processo.LEIA TAMBÉMMaduro anuncia que trocará metade de seus ministrosRússia alerta EUA de que Terceira Guerra Mundial não afetaria apenas a Europa: 'Brincando com fogo'México anuncia 'pausa' nas relações com embaixada dos EUA no paísVÍDEOS: mais assistidos do g1