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Voepass diz que prioridade é cuidar de familiares das vítimas e prover 'o mínimo de conforto' financeiro

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Empresa de Ribeirão Preto (SP) também presta apoio psicológico a todos os envolvidos na tragédia, segundo CEO. Avião que caiu em Vinhedo, SP, matou 61 pessoas, entre passageiros e tripulantes. Avião com 61 pessoas a bordo caiu em condomínio de casas em Vinhedo, no interior de SP. Ninguém sobreviveu

Miguel Schincariol/AFP

CEO da Voepass, empresa com sede em Ribeirão Preto (SP) dona da aeronave que caiu em Vinhedo (SP) no começo da tarde de sexta-feira (9), Eduardo Busch, disse que o momento agora é de cuidar de familiares das vítimas do desastre.

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Segundo ele, o seguro já foi acionado e a empresa vai prestar também apoio financeiro e psicológico aos parentes de passageiros e tripulantes que estavam a bordo do voo 2283.

"A prioridade é cuidar das famílias, tanto dos nossos funcionários quanto dos passageiros, e prover o mínimo de conforto de alguma questão financeira, que é o que acho que a gente pode ajudar, e no psicológico também. Temos equipes de psicólogos que já estão trabalhando para fazer esse suporte".

Eduardo Moura, diretor de operações da Voepass, e Eduardo Busch, CEO da empresa, durante coletiva de imprensa em Ribeirão Preto, SP

Reprodução/EPTV

O avião modelo PS-VPB, ATR-72, que saiu de Cascavel (PR) com destino a Guarulhos (SP) perdeu a sustentação e caiu em espiral, matando 61 pessoas, sendo 57 passageiros e quatro tripulantes.

O acidente aéreo aconteceu na região de Campinas (SP), por volta das 13h30 de sexta. A comissária de bordo Rúbia Lima era a única pessoa de Ribeirão Preto a bordo da aeronave.

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Diretor de operações da Voepass, Marcel Moura disse que, assim que a empresa tomou conhecimento da tragédia, se organizou para atender às famílias.

"Acionamos a sala de crise no primeiro momento que ficamos sabendo do ocorrido. Partimos direto ao apoio das famílias, viabilizando hotéis, viabilizando todo suporte necessário para atender as famílias, que é nosso foco nesse momento".

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Um piloto e um copiloto escalados para um voo que sairia de Ribeirão na tarde de sexta desistiram de voar após o acidente por estarem abalados psicologicamente e a Voepass permitiu que tripulantes em escala que não estivessem confortáveis em voar após o desastre aéreo, não voassem.

"Tripulantes que não se sentiram confortáveis em voar, deixamos à vontade para não voar, uma vez que eles não tivessem se sentido bem", disse Moura.

As causas do acidente já estão sendo investigadas e a Voepass informou que vai disponibilizar todo e qualquer material necessário solicitado pelos órgãos competentes. Não houve sobreviventes do acidente.

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"A gente deve ter algumas interações um pouco maiores com a parte de investigação do Cenipa também. A gente pode colaborar com documentações, questões técnica, e vamos estar à disposição pra isso", ressaltou Busch.

Comissária morta estava na companhia há 14 anos

A comissária de bordo Rubia Silva de Lima morava com os pais e os irmãos em Bonfim Paulista, distrito de Ribeirão Preto. Ela tinha 41 anos e atuava há 14 anos na companhia aérea.

Um amigo da família, que não quis se identificar, contou que Rubia era muito experiente na profissão. Ela também trabalhava como guia turística.

Durante entrevista coletiva na noite de sexta-feira, o CEO disse que Rubia teve uma ascensão na empresa onde sempre sonhou trabalhar.

"Rubia Silva de Lima estava na companhia desde 2010, com uma história de crescimento e realização profissional do sonho de ser comissária de bordo na nossa companhia. Ela foi agente de aeroporto por alguns anos aqui em Ribeirão. Depois, ela foi promovida, era um sonho ser comissária e estava voando há alguns anos com a gente como comissária também."

Procurados, os pais de Rubia disseram que estão muito abalados e que não têm condições de falar sobre a perda da filha neste momento.

Rubia Silva de Lima, de 41 anos, vítima do voo da Voepass, antiga Passaredo, em Vinhedo, SP

Reprodução/Facebook

Nas redes sociais, Rubia publicava fotos de viagens. Em uma delas, aparece tocando a mão do Cristo Redentor, no Rio de Janeiro (RJ).

Além da comissária, morreram no desastre os colegas de trabalho dela Debora Soper Avila, de 28 anos, Humberto de Campos Alencar e Silva, de 61 anos, e Danilo Santos Romano, de 35 anos. Os nomes foram informados pela companhia aérea junto com a lista dos 57 passageiros.

Trajetória de avião que caiu em Vinhedo

Arte g1

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