No município do Rio de Janeiro, a meta é vacinar 237 mil crianças de 1 a 4 anos de idade, o que corresponde a 95% da população alvo, atualmente 248 mil indivíduos.
A campanha faz parte da Estratégia Nacional de Vacinação contra Poliomielite, que teve início no dia 27 de maio e vai até o dia 14 de junho, com o objetivo de reduzir o risco da reintrodução da doença no país e aumentar a cobertura vacinal."Além das doses previstas no esquema regular, estamos aplicando mais uma de reforço em crianças de 1 a 4 anos. Por isso, convocamos os pais que ainda não levaram seus filhos que aproveitem essa mobilização, para garantir a proteção dos nossos pequenos cariocas. Isso é muito importante para que a poliomielite não volte a circular no país. A imunização é a forma mais eficaz de prevenção e nesse dia D queremos aumentar a nossa cobertura vacinal", disse o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz.
Conforme orientação do Ministério da Saúde, crianças de 1 a 4 anos de idade que estejam em dia com o esquema básico devem receber mais uma dose da vacina oral (VOP). A recomendação é que pais e responsáveis levem a caderneta de vacinação da criança para avaliação da situação vacinal pelas equipes de saúde.
A vacina está disponível em todas as 238 clínicas da família e centros municipais de saúde espalhados por toda a cidade, além do Super Centro Carioca de Vacinação, em Botafogo, que funciona todos os dias, das 8h às 22h; e do Super Centro Carioca de Vacinação unidade Campo Grande, no ParkShopping Campo Grande, que também funciona todos os dias, de acordo com o horário do centro comercial.
O Brasil não registra casos de pólio desde 1989. Em 1994, o país recebeu a certificação de área livre de circulação do poliovírus selvagem. No ano passado, entretanto, o Brasil foi classificado pela Comissão Regional para a Certificação da Erradicação da Poliomielite na Região das Américas como território de alto risco para reintrodução do poliovírus.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a poliomielite afeta principalmente crianças com menos de 5 anos de idade, sendo que uma em cada 200 infecções leva à paralisia irreversível, geralmente das pernas. Entre os acometidos, 5% a 10% morrem por paralisia dos músculos respiratórios.
Agencia Brasil