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Rússia concretiza avanço na Ucrânia e muda cenário de estagnação da guerra

Moscou aproveitou demora para chegada de ajuda dos EUA, que aprovaram novo pacote em abril.


Moscou aproveitou demora para chegada de ajuda dos EUA, que aprovaram novo pacote em abril. Tropas russas tentam agora conquistar Kharkiv, a 2ª maior cidade ucraniana. O cenário de estagnação que marcou a guerra da Ucrânia durante cerca de um ano ficou para trás.

Aproveitando a demora da chegada de mais ajuda do Ocidente para tropas ucranianas, a Rússia conseguiu avançar sobre frentes de batalha no leste, criou novas no norte e agora se aproxima da conquista da segunda maior cidade ucraniana.

Segundo o Instituto para o Estudo da Guerra, think tank dos Estados Unidos que monitora diariamente a situação nas frentes de batalha da guerra na Ucrânia, as forças russas têm avançando principalmente na cidade de Kharkiv.

Além de ser a maior cidade depois da capital Kiev, Kharkiv é também um importante centro industrial e científico da Ucrânia, além de ter se tornado um dos símbolos da resistência na guerra. As tropas locais foram as que mais resistiram a ataques russos ao longos dos mais de dois anos de guerra.

O avanço, na avalição do instituto, aconteceu por uma combinação de fatores planejados e não planejados dentro e fora da Rússia:

Após perder milhares de soldados e artilharia e veículos de guerra no primeiro ano de guerra, a Rússia conseguiu reorganizar sua estrutura militar com o tempo e graças a manobras na economia que conseguiram bancar e manter os altos gastos na guerra;

No cenário externo, a demora para a ajuda dos EUA, o principal financiador externo da Ucrânia, também favoreceu. Equipamentos e artilharias da Ucrânia foram se deteriorando e tornando as linhas de frente de Kiev mais frágeis e perenes.

Em abril, o Congresso dos Estados Unidos aprovou um pacote de ajuda para a Ucrânia de US$ 60,8 bilhões (cerca de R$ 318 bilhões). Embora bilionária, a ajuda demorou meses para sair, após forte resistência do Partido Republicano em liberar mais verbas para guerras fora do país.

As forças do Kremlin procuram explorar a escassez de munições e de mão-de-obra da Ucrânia depois de o fluxo de ajuda militar ocidental para Kiev ter diminuído nos últimos meses e antes da chegada de novo apoio prometido. Num post na X Friday, Zelenskyy disse: "Nem todos os nossos parceiros estão atualmente cumprindo os acordos em tempo hábil", embora não tenha especificado quais.

O exército ucraniano está na defensiva ao longo da linha de frente de cerca de 1.000 quilómetros (620 milhas) e está a lutar para construir linhas defensivas fortificadas antes do que as autoridades acreditam ser uma ofensiva russa maior. As forças da Ucrânia estão em menor número em infantaria, blindados e munições.

Nos primeiros dias da guerra, a Rússia fez uma tentativa fracassada de atacar rapidamente Kharkiv, mas recuou um mês depois. Sete meses depois, o exército da Ucrânia expulsou as forças do Kremlin de Kharkiv no Outono de 2022. O ousado contra-ataque ajudou a persuadir os países ocidentais de que a Ucrânia poderia derrotar a Rússia no campo de batalha e merecia apoio militar.

Fim do cenário de estagnação

Em 2023, como já previam especialistas e institutos ambos os lados não conseguiram avançar de forma significativa nas frentes de batalha, que acabaram fechando o ano como começaram, com tropas russas sobre cerca de 20% do território ucraniano.

A contraofensiva da Ucrânia lançada em meados de 2023 com forte respaldo militar e financeiro dos Estados Unidos e da Europa, avançou menos do que o esperado. Por outro lado, a Rússia

G1

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