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Explosão controlada nesta segunda (13) foi necessária para que equipes de limpeza pudessem fazer remover, aos pedaços, escombro de 600 toneladas caído sobre o navio cargueiro Dali. O navio derrubou a ponte Francis Scott Key em 26 de março após perder o controle. Autoridades dos EUA esperam liberar o fluxo de navios no rio até o final de maio. Equipes de limpeza explodem trecho de ponte caída sobre navio em Baltimore, nos EUAQuase 50 dias após a queda da ponte Francis Scott Key, em Baltimore, um trecho central da ponte foi explodido de forma controlada nesta segunda-feira (13) como esforço para a remoção dos escombros do Rio Patapsco. (Veja no vídeo acima)A ponte caiu no dia 26 de março após uma de suas bases ter sido atingida pelo navio cargueiro Dali, que perdeu o controle após queda de luz. Seis trabalhadores que estavam na ponte no momento do acidente morreram. Estima-se que a ponte seja reconstruída até o final de 2028.? Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsAppO trecho da ponte caído sobre o navio ainda não havia sido retirado pelas equipes de limpeza por conta de suas dimensões --tinha 125 metros de extensão e pesava 600 toneladas. Explosivos foram instalados em diversos pontos do escombro e após a explosão os pedaços caíram rapidamente no rio.Segundo autoridades, os 21 membros da tripulação do navio Dali permaneceram a bordo do navio em uma sala segura enquanto os explosivos foram detonados.Entenda o que contribuiu para o desabamento da ponte em BaltimoreTrecho de ponte que desmoronou em Baltimore após ser atingida por navio cargueiro é explodido em 13 de maio de 2024.Reprodução/ReutersO processo de remoção dos entulhos da ponte é complexo, iniciou em 30 de março e ainda vai durar mais alguns dias. Os esforços de limpeza do acidente é feito por meio de barcos e envolveram a abertura de "canais provisórios" para o trânsito das embarcações que mais barcos pudessem participar dos trabalhos, segundo o governador de Maryland, Wes Moore.A guarda costeira americana espera conseguir reabrir a rota marítima do rio, importante para o fluxo de navios cargueiros que passam pelo porto de Baltimore, até o final do mês de maio.A explosão desta segunda foi realizada até por questão de segurança das equipes de remoção, por conta grandes das dimensões do escombro, segundo o governador Moore.Engenheiros utilizaram cortes precisos para controlar como as ligações de aço da estrutura se cairiam após a explosão, evitando danos ao navio, segundo autoridades. Após a demolição, os pedaços da ponte serão retirados da água por garfos hidráulicos dos barcos.Com a explosão e a limpeza dos pedaços, o navio Dali poderá ser retirado do local, o que permitirá o restabelecimento do tráfego marítimo no rio.LEIA TAMBÉM:Veja ANTES E DEPOIS da ponte que desabou após ser atingida por um navioINFOGRÁFICO: Navio começou a desviar dois minutos antes de bater e derrubar ponte nos EUA, aponta site de monitoramentoNavio que bateu em ponte dos EUA perdeu controle e enviou alerta de 'mayday' a autoridadesNavio começou a desviar dois minutos antes de impactoReconstrução da ponteO Departamento de Transportes de Maryland estima que a reconstrução da ponte Francis Scott Key custará entre US$ 1,7 bilhão e US$ 1,9 bilhão (R$ 8,75 bi a R$ 9,8 bi), e prevê que a obra seja concluída até o final de 2028.Políticos no Congresso dos EUA estão trabalhando em uma legislação que dispensaria a exigência atual de que o estado pague 10% dos custos de reconstrução e garantiria que haja dinheiro suficiente em um fundo federal de reconstrução.O Departamento de Transporte dos EUA forneceu US$ 60 milhões (cerca de R$ 309 milhões) em fundos de emergência para cobrir os custos de limpeza dos escombros."Vamos fornecer a Baltimore tudo o que for necessário para reconstruir", disse o senador Brian Schatz, que preside o subcomitê responsável pelo financiamento da obra.O estado de Maryland afirmou que solicitará propostas para reconstruir a ponte até o final de maio.Parte de ponte Francis Scott Key é explodida em 13 de maior de 2024 por equipes de limpeza após acidente com navio cargueiro, em 26 de março.AP Photo/Mark Schiefelbein