G1
Sergei Shoigu, antigo aliado de Putin, estava havia 11 anos à frente da Defesa, a pasta mais importante do governo russo desde o início da guerra na Ucrânia. Governo russo ainda não explicou por que o demitiu. O agora ex-ministro da Defesa da Rússia, Sergei Shoigu, em março de 2023. Ministério da Defesa russo/Reprodução via REUTERSO presidente da Rússia, Vladimir Putin, demitiu neste domingo (12) seu ministro da Defesa, Sergei Shoigu, um dos principais nomes à frente dos ataques na Ucrânia. A demissão acontece em um momento de avanço da Rússia nas linhas de frente no país vizinho, depois de mais de um ano de estagnação. Até a publicação desta reportagem, o governo russo não havia explicado por que Putin decidiu afastar Shoigu, que era um de seus principais aliados e estava no cargo havia 11 anos. O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse apenas que o governo quer alguém "aberto à inovação" à frente da pasta, a mais importante de seu governo desde que as tropas russas invadiram a Ucrânia, há mais de dois anos."O Ministério da Defesa deveria estar absolutamente aberto à inovação, à introdução de todas as ideias avançadas", disse Peskov. Ainda segundo Peskov, o líder russo propôs ao Parlamento do país o nome de Andrei Belousov, um economista que ocupava o posto de vice-primeiro-ministro, para assumir a Defesa. A mudança foi feita na semana em que Vladimir Putin assumiu oficialmente um novo mandato, para o qual foi reeleito em março deste ano. Esta reportagem está em atualização.