Joshua Dean trabalhava para uma fornecedora da gigante da aviação e foi demitido após levantar preocupações em relação à linha de montagem do modelo 737 MAX. Ele era representado pelo mesmo escritório de advocacia que John Barnett, que delatou problemas no Boeing 787 e morreu em março. Boeing 737 MAX 10
Boeing/Divulgação
Um funcionário de uma fornecedora da Boeing que delatou problemas no controle de qualidade da fabricante americana de aviões morreu na última terça-feira (30). A informação foi confirmada pelo jornal "Seattle Times" desta quinta.
Joshua Dean trabalhava para a Spirit AeroSystems e foi um dos primeiros delatores a apontar que a diretoria da empresa ignorou defeitos de fabricação que impactariam na segurança do Boeing 737 MAX, modelo que foi proibido de voar em diversos países até sofrer uma série de atualizações.
Dean morava em Wichita, no Kansas, tinha 45 anos, estava em boas condições de saúde até recentemente e mantinha um estilo de vida saudável, segundo o "Seattle Times". Ele apresentou um quadro de infecção generalizada e morreu após passar as últimas duas semanas em estado crítico, de acordo com a família.
Em nota, a Spirit lamentou a morte do ex-funcionário.
Dean era representado pelo mesmo escritório de advocacia que John Barnett, que delatou problemas no Boeing 787 e morreu em março. A morte deste foi apontada como possível suicídio.