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Proclamação foi feita pelo Partido Socialista da Venezuela (PSUV) neste sábado. Oposição tem até dia 25 de março para registrar candidatura. Não está claro se haverá um representante indicado para substituir María Corina Machado, que teve a candidatura inabilitada. Nicolás Maduro durante proclamação como candidato do PSUV à presidência da VenezuelaJesus Vargas/APO presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, foi oficializado neste sábado como candidato do Partido Socialista Unidos da Venezuela (PSUV) nas eleições de 28 de julho. Maduro concorrerá ao terceiro mandato. ? Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp"Só há um desfecho: a vitória do povo em 28 de julho. Eles não foram capazes de nos parar, nem serão capazes de fazê-lo", disse Maduro, durante a proclamação da indicação, em discurso em um ginásio de Caracas.Maduro concorreu sozinho para vencer a indicação do Partido Socialista da Venezuela (PSUV). Em 11 de março, Cabello, o vice-presidente do PSUV, publicou na rede social X que 4,2 milhões de pessoas participaram da escolha. O partido convocou assembleias para a votação em diferentes estados.Cabello havia dito, na quarta-feira passada, que estava certo de que Maduro seria o candidato "por consenso" do PSUV. Ele está em campanha há semanas e vem aumentando suas aparições em público, o que não era habitual, assim como os anúncios de programas sociais "de nova geração", que incluem a distribuição de sapatos e colchões para setores vulneráveis.Candidato da oposiçãoA oposição, por sua vez, deve definir um candidato, diante da inabilitação política de María Corina Machado, que venceu com folga em outubro as primárias da principal coalizão, a Plataforma Unitária. Embora Machado insista em que será candidata, na prática sua candidatura está descartada. Ela tem até 25 de março para confirmar a candidatura.A habilitação de candidatos foi um dos pontos mais polêmicos dos diálogos entre governo e oposição, com mediação da Noruega. As duas partes assinaram um acordo em Barbados em outubro para organizar a eleição, com a presença de observadores internacionais.Maduro ergue cédula durante referendo sobre reivindicação da Venezuela por EssequiboVENEZUELAN PRESIDENCY/HANDOUT/EPA-EFE/REX/SHUTTERSTOCK