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Chilenos procuram vítimas de incêndios, e número de mortos sobe para 131

Apenas 35 vítimas foram identificadas e centenas continuam desaparecidas por causa dos incêndios, que começaram no final da semana passada e depois se espalharam por grandes áreas da região central do Chile.


Foto: Reprodução internet
Apenas 35 vítimas foram identificadas e centenas continuam desaparecidas por causa dos incêndios, que começaram no final da semana passada e depois se espalharam por grandes áreas da região central do Chile. Passa de 130 o número de mortos nos incêndios florestais do Chile

As temperaturas mais baixas nesta terça-feira (6) trouxeram alívio para a região central do Chile, onde os bombeiros tentavam extinguir os restos de incêndios florestais que mataram pelo menos 131 pessoas nos últimos dias, enquanto as famílias vasculhavam os escombros em busca de parentes desaparecidos.

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Apenas 35 vítimas foram identificadas e centenas continuam desaparecidas por causa dos incêndios, que começaram no final da semana passada e depois se espalharam por grandes áreas da região central do Chile.

Em Valparaíso, uma cidade costeira próxima às áreas mais atingidas pelos incêndios, o escritório do legista estava repleto de tendas e uma equipe de apoio para fornecer apoio psicológico e testes de DNA para as pessoas que procuravam seus familiares.

Mas como muitos dos corpos recuperados foram gravemente queimados e com centenas de amostras de DNA para processar, o processo de identificação está demorando mais do que muitas famílias esperavam.

"Eles coletaram meu DNA, de meus dois filhos, mas não disseram quanto tempo levaria", disse Carlos Orellana, de 67 anos, uma das primeiras pessoas a aparecer nesta terça-feira para procurar um parente desaparecido.

Orellana estava procurando sua filha de 14 anos, Anastasia Elizabeth, que desapareceu após um incêndio na sexta-feira. Mais tarde, Orellana e sua família fariam outra busca nos escombros para tentar encontrar a menina desaparecida.

Milhares de famílias como a dele estavam fazendo o mesmo após o pior desastre natural que atingiu o país desde o terremoto e o tsunami de 2010, que deixou mais de 500 mortos.

G1

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