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Projeto foi ampliado para todas as cidades litorâneas da Paraíba, com investimento de R$ 10 milhões. Nova fase do programa visa tratar também do gerenciamento costeiro integrado dos nove municípios do litoral. Praia de Costinha, em Lucena (PB)Ticiano AlvesCriado com o intuito de implantar recifes artificiais e restaurar ecossistemas naturais no litoral paraibano, Programa Estratégico de Estruturas Artificiais Marinhas (Preamar-PB) foi ampliado.. Com um investimento de R$ 10 milhões do governo estadual, a iniciativa passa a atuar nas nove cidades paraibanas com praias, inicialmente era apenas em quatro. O Preamar-PB nasceu a partir da proposta de instalar recifes artificiais marinhos, desenvolver áreas temáticas para o mergulho contemplativo e restaurar ecossistemas coralíneos naturais.Essas iniciativas visam não só auxiliar na recuperação da biodiversidade, mas também promover o turismo náutico e subaquático sustentável, contribuir para o manejo da pesca na Paraíba, além de promover diversas outras ações socioambientais.Praia do Cabo Branco em João PessoaLuana Silva/g1 A ampliação do PreamarO objetivo do programa nesta nova fase é realizar um diagnóstico ambiental que possibilitará a compreensão dos fenômenos naturais, do uso e da ocupação do solo e do ambiente marinho, além de identificar as vulnerabilidades presentes nos municípios litorâneos da Paraíba, em longo prazo.Segundo o governo, o programa irá tratar também do gerenciamento costeiro integrado dos nove municípios do litoral paraibano, identificando os pontos de erosão marinha e propondo, por meio do conhecimento científico, as medidas necessárias para esta contenção.O Preamar-PB, que inicialmente contemplava a instalação de recifes artificiais marinhos, áreas temáticas para o mergulho contemplativo e a restauração de ecossistemas de coraisem João Pessoa, Cabedelo, Lucena e Conde, expandirá o estudo para Pitimbu, Rio Tinto, Marcação, Baía da Traição e Mataraca."Na fase que estaria se iniciando agora, que é de diagnóstico ambiental, por conta do processo de licenciamento ambiental, que é feito junto a Ibama, foi visualizado que esse diagnóstico poderia também dar respostas a outras questões da costa da Paraíba. Nós montamos um banco de dados muito consistente, com informações recentes e bem completas de várias áreas aqui na costa desses quatro municípios", destacou o professor do Instituto Federal da Paraíba (IFPB), Cláudio Dibas Por conta disso, ressaltou o professor, verificou-se que era necessário ampliar esses estudos para todo o litoral.Após isso, um mapa final de intervenções contendo a indicação das medidas corretivas para as obras de proteção serão entregues em um ano e seis meses após a assinatura da ampliação.Parceria A ampliação, que foi assinada na segunda (29), é é resultado de uma parceria entre o Governo da Paraíba, por meio da Companhia de Desenvolvimento da Paraíba (Cinep), o Instituto Federal da Paraíba (IFPB) e o Polo de Inovação do IFPB, por meio da Fundação de Educação Tecnológica e Cultural da Paraíba (Funetec) e o Ministério Público Federal na Paraíba (MPF-PB).Vídeo mais assistidos do g1 Paraíba