Investigadores da polícia encontraram ao menos cinco corpos carbonizados em caminhonete queimada. Segundo a mídia local, 30 pessoas morreram após um ataque de drone na região. Autoridades mexicanas encontraram corpos carbonizados em uma picape queimada no deserto de Guerrero, no México, e investigam briga entre gangues rivais.
Centro Minerva Bello/AFP
Autoridades mexicanas investigam um massacre ocorrido em um deserto remoto do estado de Guerrero, no sudoeste do país, onde duas gangues rivais disputam controle da região.
Os investigadores da polícia encontraram restos carbonizados de pelo menos cinco pessoas em um veículo queimado quando chegaram a Buenavista de los Hurtado, a aproximadamente 350 quilômetros da Cidade do México, na sexta-feira (5), disse o procurador-geral do estado de Guerrero, em comunicado divulgado na noite de sábado (6).
Segundo a mídia local, 30 pessoas morreram após um ataque de drone na região. Os veículos de imprensa utilizaram imagens compartilhadas por supostos membros da Família Michoacana nas redes sociais e entrevistas com fontes não identificadas na área.
Em comunicado, as autoridades mexicanas disseram que estavam cientes de um "confronto entre os grupos criminosos da Família Michoacana e Los Tlacos, que mantêm uma disputa contínua pelo controle da área".
Nas imagens, filmadas no deserto, homens fortemente armados e vestidos com roupas militares foram mostrados empilhando corpos - alguns nus -, no capô e na traseira de uma caminhonete vermelha com buracos de bala. Alguns dos homens pareciam ter membros decepados e pelo menos um deles tinha a cabeça faltando.
Desde que foi postado na noite de sexta-feira (5), o vídeo acumulou 3,1 milhões de visualizações no X (antigo Twitter).
Não foi possível verificar a veracidade do vídeo de forma independente, mas diversos meios de comunicação locais publicaram posteriormente vídeos amplamente compartilhados mostrando o que parecia ser a mesma picape e corpos queimados.
Ainda segundo o comunicado das autoridades mexicanas, os investigadores locais não encontraram evidências de outros crimes, acrescentando que moradores da área se recusaram a fornecer amostras de DNA, o que permitiria a identificação dos restos mortais e o avanço das investigações.
Fonte: G1