Escritor Olavo Celso Romano morreu nesta quinta-feira (16), aos 85 anos. Maria José de Queiroz faleceu na quarta-feira (15), aos 89 anos. Escritor mineiro Olavo Celso Romano
Gláucia Rodrigues
Presidente emérito da Academia Mineira de Letras (AML), Olavo Celso Romano morreu nesta quinta-feira (16), aos 85 anos, em Belo Horizonte.
Olavo Romano estudou Direito, Administração, Inglês e Planejamento Educacional e aposentou-se como procurador do estado. Ele ocupou a cadeira 37 da AML por quase 20 anos.
Teve quase 20 livros publicados, como "Casos de Minas", "Minas e seus casos" e "Os mundos daquele tempo".
"Olavo Romano foi uma pessoa exuberante em vários sentidos: pela inteligência, pela generosidade, pela escrita cativante e capacidade de comunicação. Na Academia Mineira de Letras, sua gestão como presidente imprimiu à instituição os novos rumos que vamos trilhando. Em luto pela privação da convivência, a Academia celebra os frutos deixados por tão rica vida para a literatura e a cultura brasileira", disse a atual presidente da AML, Jacyntho Lins Brandão.
O escritor deixa a mulher, dois filhos, seis netos e um bisneto. O corpo dele será velado nesta sexta-feira (17), das 10h às 15h, na sede da AML, em Belo Horizonte. O sepultamento será realizado no cemitério Parque da Colina, na Região Oeste da capital, no sábado (18), às 9h30.
Maria José de Queiroz
Maria José de Queiroz
AML/ Divulgação
Também membro da AML, a professora, ensaísta, romancista, poeta e crítica literária Maria José de Queiroz morreu nesta quarta-feira (15), aos 89 anos, em Lagoa Santa, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
Doutora em Letras Neolatinas, lecionou na Sorbonne, em Lille, Bordeaux, Bonn, Colônia, Indiana, Berkeley e em Harvard. É autora de obras como "Amor cruel, amor vingador", "Desde longe" e "Joaquina, a filha do Tiradentes".
Maria José de Queiroz ocupou a cadeira 40 da AML por mais de 50 anos.
"A Academia Mineira de Letras está de luto pela perda de uma de suas acadêmicas mais ilustres. Maria José de Queiroz foi desde sempre brilhante, tendo se tornado catedrática de literaturas hispano-americanas na UFMG com apenas 26 anos, na sucessão de Eduardo Frieiro. Desde então, não cessou de publicar inúmeros livros de crítica literária, poesia e romances", afirmou a presidente da AML, Jacyntho Lins Brandão.
O corpo da acadêmica foi velado nesta quarta-feira, na sede da AML.
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Fonte: G1