Depois do ato, os grevistas seguiram para o Serviço Médico de Urgência, com faixas assinadas pelo Sindicato dos Servidores do Ipsemg (Sisipsemg). As faixas diziam “Valorizar a enfermagem é valorizar a vida! Pisa salarial já”, e “Servidores do Ipsemg mobilizados em defesa do piso salarial da enfermagem. Essa luta é de todos!”.
A decisão de fazer a mobilização aconteceu nessa quarta (18/10), em uma assembleia geral. A paralisação acontece das 7h até 19h, com adesão de cerca de um terço dos servidores, diz o sindicato.
A ação foi organizada mantendo uma escala mínima de pessoas que deveriam seguir trabalhando, para que aqueles que dependem dos serviços do Ipsemg não sejam prejudicados. De acordo com a presidente do sindicato, Antonieta Dorledo, “a intenção é chamar a atenção do governo”.
Antonieta conta que, até agora, não houve resposta do governo de Minas Gerais, que disse que não foi possível fechar a agenda e, consequentemente, atender às reivindicações do Sisipsemg. Se não houver resposta, a líder conta que haverá uma nova assembleia e, futuramente, um novo ato. “O pessoal está todo muito angustiado, está todo mundo revoltado”, disse ela.
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Estagiária sob a supervisão do subeditor Fábio CorrêaFonte: Estadão