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G1 - Mundo

Um mês após morte de Prigozhin, Putin coloca ex-comandante do Grupo Wagner para trabalhar no Ministério da Defesa

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Andrei Troshev, que integrava o grupo mercenário, se reuniu com o presidente russo, segundo o Kremlin. Os dois discutiram uso de 'unidades voluntárias de combate' na Ucrânia. O presidente da Rússia, Vladimir Putin, em reunião com Yunus-Bek Yevkurov e Andrei Troshev

Governo da Rússia

O governo da Rússia anunciou que Andrei Troshev, um ex-comandante do Grupo Wagner, passou a trabalhar para o Ministério da Defesa do país. As informações foram divulgadas pela agência de notícias russa RIA, citando o porta-voz do Kremlin, nesta sexta-feira (29).

Troshev se encontrou com Vladimir Putin, segundo o governo russo. A reunião aconteceu pouco mais de um mês após a morte de Yevgeny Prigozhin, que era chefe da organização mercenária.

Durante a reunião, Putin discutiu com Troshev sobre como as unidades voluntárias de combate estão sendo usadas na guerra da Ucrânia.

"Você mesmo lutou nessa unidade por mais de um ano. Você sabe o que é, como é feito, sabe das questões que precisam ser resolvidas com antecedência para que o trabalho de combate continue da melhor e mais bem-sucedida maneira", disse Putin segundo comunicado divulgado pelo Kremlin.

Além de Putin e Troshev, o vice-ministro da Defesa, Yunus-Bek Yevkurov, também participou da reunião.

Acidente aéreo

Yevgeny Prigozhin morreu em um acidente aéreo na Rússia em agosto deste ano. Ele estava em um jato executivo ligado ao Grupo Wagner com outras nove pessoas. Todos morreram.

Após o acidente, a mídia russa noticiou que Prigozhin e um comandante do grupo paramilitar teriam participado de um encontro com oficiais do Ministério de Defesa da Rússia antes de o avião decolar.

Dois meses antes do acidente, o Grupo Wagner protagonizou uma tentativa de motim na Rússia para derrubar o ministro da Defesa. O caso irritou Putin, que chamou a ação de "facadas nas costas".

Com as especulações internacionais após o acidente aéreo, o governo russo negou que o líder mercenário teria sido morto sob suas ordens e que essa teoria era uma "mentira absoluta".

G1

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