O personagem mineiro
Além do triciclo motorizado todo personalizada, com vários adereços, desde crânios de onça e de búfalo até chupeta de criança, Lélio se veste igual ao Crocodilo Dundee. O veículo improvisado do Crocodilo Dundee mineiro, que tem cerca de 60 mil seguidores nas redes sociais, ainda carrega a seguinte mensagem: 'Triciclo é igual mulher de amigo, a gente olha, mas não põe a mão'. “Coloco a minha gasolina em um botijão de gás. O meu farol é adaptado em uma panela de pressão. Outras dezenas de objetos estão no meu veículo como carcaça de jacaré, de escorpião, três algemas, entre outros”, listou. Apesar de Lélio Cardoso ter se aposentado da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) há cerca de três anos como sargento, ele é conhecido em Frutal como cabo Lélio. O Crocodilo Dundee de Frutal é natural de Rio Verde (GO). “Mas me considero frutalense, já que vim morar em Frutal quando era bem pequeno. Até os sete anos morei na roça”.
Cabo Lélio começou a se vestir como o Crocodilo Dundee em 2015, sendo que em 2016 comprou o triciclo e, aos poucos, foi adaptando o veículo com os vários adereços. “Seis anos antes dessa época eu já vinha projetando o personagem. Sempre fui muito fã dos filmes dele. Me identifico muito com ele, já que também sou bem ‘simplão’ e ‘xucrão’. Hoje a minha segunda pele é a roupa do Crocodilo Dundee, e isso vou levar comigo no caixão”.
Como está hoje o ator de Crocodilo Dundee?
O ator australiano Paul Hogan, de 83 anos, foi protagonista de todos os longas da série: Crocodilo Dundee (1986), Crocodilo Dundee 2’ (1988), ‘Crocodilo Dundee em Los Angeles’ (2001) e ‘The Very Excellent Mr. Dundee’ (2020).O diário britânico Daily Mirror noticiou no final do ano passado que o ator disse que sofre de uma doença rara chamada fibrose retroperitoneal, que consiste na inflamação crônica do retroperitônio.
“Eu perdi toda a minha gordura, os meus músculos diminuíram e a minha força desapareceu”, lamentou o ator. Atualmente, Hogan vive em uma mansão em Los Angeles, nos Estados Unidos, avaliada em R$ 18,5 milhões.
Estadão