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G1 - Paraiba

Agentes de limpeza suspendem atividades e protestam por melhores condições de trabalho, em João Pessoa


Categoria disse que faltam fardas, luvas e material de higienização dos caminhões que fazem a coleta de lixo urbano da cidade. Agentes de limpeza suspendem atividades e realizam protesto por melhores condições de trabalho, em João Pessoa

Reprodução/TV Cabo Branco

Agentes de limpeza realizaram um protesto e suspenderam as atividades, nesta segunda-feira (14), em João Pessoa. De acordo com a categoria, faltam fardas, luvas e material de higienização dos caminhões que fazem a coleta de lixo urbano da cidade. Pelo menos 560 trabalhadores participaram da manifestação, que aconteceu em frente à empresa, no João Paulo II.

À TV Cabo Branco, Radamés Cândido, representante dos agentes de limpeza, disse que a empresa informou que pagaria o vale-refeição na semana passada, mas não teria pago até hoje. Também falou sobre a falta de álcool em gel, que seria utilizado para a higienização dos caminhões e dos trabalhadores, principalmente por se tratar de uma medida preventiva contra a Covid-19.

"É um desrespeito muito grande com o trabalhador da limpeza urbana. Falta fardamentos, que os trabalhadores estão usando suas próprias roupas e uniformes, inclusive, de outras empresas, porque não foi disponibilizado. Além de tudo isso, a pressão em cima de um trabalhador sem sequer possuir luvas que, em sua maioria, estão rasgadas ou são inadequadas para a coleta de lixo", ressaltou.

Ainda de acordo com Cândido, se não houver nenhuma resposta da empresa, os funcionários manterão os serviços suspensos. "A gente já passou dois meses de processo difícil sem receber salário, porque as empresas que saíram não pagaram. Foi por meio de uma ação jurídica que nós conseguimos o pagamento", afirmou.

Procurada pela produção do telejornal, a Empresa Municipal de Limpeza Urbana (Emlur) disse, em nota, que os trabalhadores da empresa já retornaram à execução de suas atividades. Também falou que foram disponibilizados os cartões referentes ao vale-refeição nesta segunda. A entrega deveria ter ocorrido junto com os pagamentos do salário, na semana passada, mas houve atrasos por questões burocráticas e de confecção.

A Emlur afirma, ainda, que a orientação dada à empresa é de que os trabalhadores desempenhem suas atividades com a utilização de todos os Equipamentos de Proteção Individual (EPI).

Os trabalhadores vêm enfrentando problemas desde o início deste ano, quando realizaram um protesto após a Emlur rescindir os contratos com duas empresas, no final de março. Eles alegaram que não recebiam os salários há 3 meses.

O Ministério Público da Paraíba (MPPB), inclusive, interviu para obter informações sobre possíveis irregularidades nas rescisões realizadas pelo órgão da limpeza urbana de João Pessoa. No entanto, a Justiça validou o encerramento dos contratos das empresas com o município e, nesse contexto, a atual empresa prestadora de serviços foi contratada em caráter de urgência.

Agentes de limpeza fazem protesto por melhores condições de trabalho, em João Pessoa

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