Conforme revela a publicação, o coronel Elcio Franco – ex-número 2 do Ministério da Saúde e assessor da Casa Civil – “deu sugestões de como mobilizar 1,5 mil homens para uma intentona golpista”. Nesse sentido, ele disse em conversa com o ex-major Ailton Barros, que está preso, o temor do então comandante do Exército de ser responsabilizado por uma eventual tentativa de golpe. Logo, Ailton e seu grupo teriam pensado até em “suplantar a autoridade do então comandante Freire Gomes, usando o Batalhão de Operações Especiais do Exército”.
Ao comentar os pontos principais da notícia, Villa disse que “isso é um assunto nas altas esferas em Brasília”. “Golpe de estado. Algo que nunca ocorreu após o processo de redemocratização e a partir da promulgação da Constituição de 1988. Quando eu dizia que ele era golpista, alguns achavam que era exagero. (...). As articulações não chegaram ao ponto final. Ainda bem!”, inicia. Villa ainda se espanta com o fato do militar Elcio ter chegado a coronel. “Vocês viram o que eles fizeram no Ministério da Saúde? Era para mandar a carga para Manaus, mandava para Macapá. Era uma bagunça generalizada. E a desumanidade dessa gentalha? As pessoas morrendo e eles nem aí”, comenta o apresentador ao fazer referência à
crise de abastecimento de oxigênio em Manaus, no Amazonas, e o aumento de internações por COVID-19 no estado. À época, centenas de pessoas morreram sem oxigênio.
Fonte: Estadão