Júlio César Gomes dos Santos foi condenado duas vezes pelo envolvimento em um esquema de fraude de licitações de municípios para a compra de ambulâncias com verbas do Ministério da Saúde. Na primeira condenação, Júlio foi sentenciado a quatro anos de prisão, em regime aberto.
Já na segunda, a outros seis anos, em regime semiaberto. No entanto, de acordo com o MPMG, o ex-parlamentar continua sendo um servidor da Polícia Militar do estado.
Em 2006, a Operação Sanguessuga, da Polícia Federal, desarticulou um esquema de venda de emendas parlamentares para a compra de odontomóveis, veículos de transporte escolar, unidades itinerantes de inclusão digital e equipamentos médico-hospitalares para prefeituras municipais de todo o Brasil.
As investigações do Ministério Público deram conta que Cabo Júlio foi autor de 20 emendas orçamentárias para 18 municípios mineiros que se comprometeram a direcionar as licitações a favor de determinadas empresas.Estadão