A jornalista Renata Vasconcellos, apresentadora do Jornal Nacional, da TV Globo, emocionou-se após uma reportagem que mostrou o discurso realizado nesta terça-feira (3/1) por Silvio Almeida, recém-empossado ministro dos Direitos Humanos.
Em sua fala, Silvio, que é advogado, professor de Direito e filósofo, ressaltou o compromisso com a valorização e o reconhecimento aos trabalhadores, mulheres, negros, pessoas LGBTQIA+, pessoas com deficiência, povos originários e idosos. O pronunciamento emocionou os presentes e também a apresentadora.
"Quero ser ministro de um país que ponha a vida e a dignidade humana em primeiro lugar", ressaltou o advogado em seu primeira fala à frente do cargo.
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Almeida aproveitou para fazer sinalizações à construção de políticas públicas em parceria com outras pastas, como o Ministério da Justiça, comandado por Flávio Dino (PSB-MA).
Ministério dividido
Na gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), a pasta de Direitos Humanos era ligada à Mulher e Família, sendo comandada em grande parte do tempo por Damares Alves (Republicanos), eleita senadora pelo Distrito Federal.
Silvio Almeida disse ter recebido um "ministério arrasado", com "conselhos encerrados" e "orçamento drasticamente reduzido".
Ele criticou a tentativa de extinção por parte do governo de Jair Bolsonaro da Comissão de Mortos e Desaparecidos, cuja função era ocalizar e reconhecer pessoas que desapareceram na ditadura militar brasileira.
"A gestão anterior tentou extinguir a Comissão de Mortos e Desaparecidos, não conseguiu. Todo ato ilegal, baseado e praticado no ódio e no preconceito, será revisto por mim e pelo presidente Lula".
Enquanto Silvio Almeida conduzirá a pasta dos Direitos Humanos no mandato de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Cida Gonçalves será a responsável pelo Ministério das Mulheres.
Estadão